Diante da escassez de informações oficiais, a imprensa internacional tem sido tomada por especulações envolvendo o estado de saúde do ex-piloto Michael Schumacher. Em meio a uma onda de rumores sem embasamento científico, as análises do Dr. Gary Hartstein, médico-chefe da Fórmula 1 entre 2005 e 2012, são apontadas como as mais sérias e relevantes, principalmente por causa da longa experiência do americano na categoria. O ‘Dr. F-1’, entretanto, não tem demonstrado otimismo em seus comentários mais recentes. Em seu blog, o médico afirmou que os fãs do alemão devem se preparar para ‘notícias muito ruins’.

‘Eu sempre soube que Michael era adorado. Passei anos em circuitos tomados pela cor vermelha de bonés, bandeiras e camisetas da Ferrari. Ainda estou sensibilizado pela persistência do amor de seus fãs para ele. E, enquanto ficava preocupado sobre o que vai acontecer quando, e se, as notícias muito ruins forem anunciadas, percebi que a falta de atualizações no quadro clínico também pode ser uma oportunidade para começarmos a nos despedir dele. E acho que este é o “benefício” inesperado da estratégia de mídia escolhida pela família de Michael. De alguma forma, acho que os fãs vão ficar bem, porque eles estão tendo tempo para processar tudo isso’, afirmou Hartstein.