José Mourinho foi duramente criticado em todo o mundo pela retranca imposta no jogo de ida, na última semana, na Espanha. Lá, porém, o Chelsea não levou gols e ficou no 0 a 0. Para o jogo desta quarta, 30, Mourinho “seguiu” o que seus críticos disseram e abriu o time. Resultado? Eliminação. O Atlético de Madri venceu em pleno Stanford Bridge, por 3 a 1, de virada, e voltará a disputar uma final de Liga dos Campeões após 40 anos.

Adrián, na primeira etapa, e Diego Costa, de pênalti, e Arda Turan, na segunda, tornaram inútil o gol de Fernando Torres, que abriu o placar para o Chelsea aos 6 minutos do primeiro tempo. A cidade de Madri será o centro do mundo do futebol no dia 24 de maio, um sábado, apesar do palco da decisão ser Lisboa, em Portugal. Atlético e Real se enfrentarão no Estádio da Luz no 1° clássico espanhol a decidir a principal competição de clubes da Europa na história.
Mourinho cai nas semifinais da Liga pelo quarto ano seguido. Já Diego Simeone será o primeiro técnico sul-americano a disputar uma final em 13 anos. O time do argentino soube equalizar defesa e ataque e, assim, bateu Mourinho, que mostrou ser especialista em defesa, mas que se perdeu ao tentar abrir o time que comanda.
Na decisão, o Atlético enfrentará um time o qual estava sem vencer, até o ano passado, há 13 anos. Foram três jogos desde a quebra do tabu e o Atlético não mais perdeu – duas vitórias, um empate. Agora, o objetivo é criar outro tabu: o único a vencer o clássico na hora que mais importa: a decisão continental.
E o jogo foi a consagração do melhor ataque da história do Atlético. Com os três de ontem, são 113 desde o meio de 2013, a melhor marca da história do clube madrilenho. Diego Costa é o artilheiro, com 36.