A calvície gera recorrentes reclamações em homens que têm histórico familiar ou problemas hormonais, ela é caracterizada pela perda ou afinamento dos fios de cabelo. O que muitos não sabem, no entanto, é que o problema também acontece com as mulheres. É a chamada alopecia androgenética feminina, que é responsável pela diminuição drástica do volume em todo o couro cabeludo.
Segundo a SBC (Sociedade Brasileira de Cabelo), 50% das mulheres sofrem de queda de cabelo em alguma fase da vida, mas 5% do total podem a vir a ter um problema bem mais grave. “Diferentes motivos podem causar a alopecia feminina: alterações hormonais e nutricionais; doenças do couro cabeludo; uso prolongado de medicamentos; e doenças autoimunes, entre outros”, conta a dermatologista do Hospital IPO (Instituto Paranaense de Otorrinolaringologia), Alessandra Zeve. “Além disso, existe a alopecia androgenética, que tem predomínio na região superior do couro cabeludo e tem origem genética”.
A alopecia androgenética começa a ocorrer, geralmente, após a puberdade, com picos de prevalência entre os 20 e 40 anos e em períodos de perimenopausa (que marca o fim da vida reprodutiva da mulher e antecede a menopausa). Já as outras calvícies podem acontecer em qualquer fase da vida. “A alopecia feminina costuma ser mais lenta e gradativa, dificultando ainda mais o reconhecimento da doença”.
O primeiro sinal é a diminuição do volume capilar, com a rarefação principalmente na região das entradas, ficando mais perceptível é visível o couro cabeludo nesta área. (Com informações Redação Bonde com Assessoria de Imprensa)