O técnico Dorival Júnior disse que vai colocar o cargo à disposição da diretoria do Palmeiras no fim da temporada, independentemente do resultado das eleições presidenciais. Na visão do comandante, é natural que haja uma avaliação interna em dezembro, para planejar 2015.
Com contrato até junho do próximo ano, o comandante foi questionado sobre as preferências da oposição encabeçada pelo candidato Wlademir Pescarmona, que já declarou publicamente aprovar os nomes de Tite e Cuca como possíveis treinadores.
“Ele tem todo o direito de ter o seu treinador, comissão e diretores. Estou trabalhando pelo Palmeiras. Até quando não sei. Mas estou sendo respeitado. Há um clima político natural que poderia estar afetando o futebol, mas isso não está acontecendo. Isso é importante. Se amanhã vou ter sequência, não depende da nossa pessoa. Eu deixo meu cargo à disposição, mesmo se o Paulo for reeleito, porque é natural. Acabou a temporada eles têm de avaliar, buscar nomes para ver o que é melhor para o clube. Vou respeitar as decisões independentemente do que ocorrer”, disse.
Após 14 jogos à frente do Verdão, Dorival soma seis vitórias, quatro empates e quatro derrotas, com 22 pontos ganhos. Os dirigentes do clube creditam ao treinador a reviravolta do Palmeiras no Brasileirão. Antes fortemente ameaçado pela queda com o argentino Ricardo Gareca, o time agora tem apenas 3% de risco de rebaixamento, segundo o matemático Tristão Garcia.