O zagueiro dracenense Rodrigo Caio cada vez mais parece ser um novo líder no elenco são-paulino, mesmo com apenas 22 anos de idade. De volta ao clube após servir à seleção olímpica, o jogador foi escolhido para falar com a imprensa antes dos difíceis duelos contra Atlético-MG, na quinta-feira, 12 e Corinthians, no domingo, 15. Mostrando a sua já tradicional confiança na vitória, ele disse estar ciente da dificuldade dos embates e avisou os restantes dos companheiros.
“Precisamos melhorar em tudo”, sentenciou o jogador, explicando seu ponto de vista. “Até mesmo eu preciso melhorar, preciso querer mais, como todos os outros jogadores. Quando um time quer ser campeão, e o São Paulo tem que brigar sempre para ser campeão, ele almeja algo mais, deseja mais. Foi isso que faltou para nós em determinadas partidas e acabou fazendo com que brigássemos só pelo G4″, apontou.
Rodrigo reconheceu a dificuldade que a equipe terá pela frente nos embates. Com 53 pontos conquistados no Brasileiro, o Tricolor terá de encarar primeiramente o vice-líder Atlético-MG, com 65, e o quase campeão Corinthians, que já colocou 76 pontos na sua conta. Por isso, acredita que boas atuações diante de adversários tão qualificados podem ser essenciais para reerguer o moral do elenco, visando já 2016.
“Sabemos da importância desses dois jogos. Precisamos pensar só no Atlético-MG primeiro. É um time que brigou ponto a ponto com o Corinthians, fez um campeonato belíssimo. Sabemos da força e da qualidade deles. É um jogo que precisamos vencer pelo fato de o ano não ter sido muito bom”, projetou o defensor, que deve formar a dupla de zaga ao lado de Lucão no confronto com os mineiros.
Conhecido por usar bastante expressões como “jogo do ano”, ele tratou a disputa frente os alvinegros de Minas Gerais com essa mesma alcunha, já utilizada antes dos duelos contra o Palmeiras, no Campeonato Brasileiro, e o Santos, pela Copa do Brasil. Em campo, espera que o Tricolor ao menos faça jus à fama de grande conquistador de títulos, mesmo em uma temporada muito longe da sua capacidade.
“Um time grande como o São Paulo não estar brigando por títulos nos deixa muito triste. Infelizmente não foi o ano que desejávamos. Acho que são dois jogos de grande importância para 2016. Poderemos nos planejar melhor com a Libertadores, uma competição que o São Paulo está acostumado a jogar. Acredito que o time vai conseguir essas duas vitórias aí para nós”, encerrou.
