Após 29 dias, terminou de forma triste, em Marília,a angústia da família do atendente Rafael Rondon Maia da Silva, de 30 anos, que estava desaparecido desde o final do ano passado. A esposa dele, Franciele Caetano Ferreira, reconheceu o corpo que foi encontrado em estado de decomposição no último domingo (26) em um córrego na zona sul da cidade. O reconhecimento oficial foi feito por meio de fotos. Apesar de aparentemente não apresentar lesões, as investigações prosseguem
Em entrevista exclusiva ao Visão Notícias, no começo desta tarde, Franciele disse que não haviam marcas de ferimentos e nem lesões que pudessem indicar a hipótese de crime. Mas, a cabeça da vítima ainda não foi localizada. Portanto, existem duas hipóteses: a de ter sido decepada ou que, em virtude da chuva forte e do estado de decomposição, ao ser arrastado pela enxurrada pode ter sido arrancada de forma natural.
Franciele disse que nesta quinta-feira ela vai retornar ao local onde o corpo de Rafael foi encontrado, juntamente com a equipe do SICOE/Anjos da Guarda, para fazer uma varredura, na esperança de que a parte do corpo que esteja faltando seja encontrada. Ela também já esteve na mesma área com os investigadores do 3º Distrito, mas não foram encontradas pistas.
Rafael era casado e pai de quatro filhos menores (9, 8, de três e de dois anos).
De acordo com a esposa, somente nesta quinta-feira é que deverá ser emitido o atestado de óbito para o sepultamento, no cemitério da Saudade, em horário que ainda será definido pela família. O velório será de apenas 10 minutos, já que o caixão está lacrado.
Desaparecimento – Rafael Rondon Maia da Silva ela colecionador de pássaros e no dia 28 de dezembro saiu de sua casa, na zona Leste de Marília, informando que iria até a zona sul para buscar uma ave.
O rapaz chegou a informar, por volta das 22h, que pegaria um mototáxi para voltar para casa. Mas, ele pediu para desviar o trajeto, sendo deixado na avenida João Ramalho. Depois disso, nunca mais foi visto
A família, com ajuda de amigos e voluntários, se mobilizou para tentar localizar a vítima. O caso era cercado de mistério porque ele nunca havia desaparecido e sempre cuidou muito bem da sua coleção de canários. Portanto, não havia motivo para abandonar a família e nem a criação de aves.
(Com informações/Visão Notícias | Marília)