Giovanni Augusto fala sobre a possibilidade de ser jogador do Corinthians muito antes deste 5 de fevereiro, dia em que finalmente foi apresentado como reforço do clube do Parque São Jorge. Desde que marcou o primeiro gol de um jogo oficial realizado no estádio de Itaquera, o meia repete publicamente como um mantra o desejo de defender o seu time do coração.
Não foi diferente após Giovanni receber a camisa alvinegra das mãos do diretor de futebol Eduardo Ferreira e posar para os flashes dos fotógrafos. “Falo de coração que sempre sonhei em vestir esse uniforme porque tenho muitos corintianos na minha família. Sempre comentei isso com os familiares. Creio muito em Deus e no poder da palavra. Fico muito feliz porque esse sonho virou realidade. É só o começo. Vou trabalhar muito para fazer história”, discursou.
O meia tem consciência, contudo, de que não conseguirá convencer a torcida somente por se sentir parte dela. Com 50% dos seus direitos econômicos adquiridos por € 4,5 milhões (R$ 19,5 milhões, colaborando para o Atlético-MG liberar também o centroavante André), o reforço mais caro do Corinthians terá a responsabilidade de amenizar o desmanche no elenco de Tite – carente, por exemplo, de Jadson e Renato Augusto, ambos no futebol chinês.
“Fico muito feliz por ter recebido esse reconhecimento por parte da diretoria. O que posso falar é que sei da cobrança que enfrentarei no Corinthians, mas me sinto preparado para isso. Quero retribuir o mais rapidamente possível esse carinho que tiveram por mim”, discursou Giovanni Augusto.
Revelado pelo próprio Atlético-MG em 2010, quando não recebeu muitas oportunidades do técnico Vanderlei Luxemburgo, o meia acabou emprestado ao Náutico e retornou após ficar sem receber salários. Sem se firmar, rodou por Grêmio Barueri, Criciúma e ABC antes de se destacar pelo Figueirense com o gol marcado em Itaquera. De volta a Belo Horizonte, produziu o suficiente para chamar a atenção do Corinthians e assinar um contrato válido até o final de 2019 com o time do coração.