Taffarel dispensa apresentações ou explicações. Ídolo de gerações de brasileiros, é hoje o preparador de goleiros da Seleção Brasileira respeitado tanto pelo passado como pela competência como exerce a sua função.
Taffarel tem mais do que o respeito dos três goleiros sob sua responsabilidade nos treinamentos – Alisson, Diego Alves e Marcelo Grohe. Ele tem a admiração dos pupilos, mas nada que influencie na confiança que eles têm no trabalho do “professor”. Além do que, Taffarel não dá moleza nos exercícios – são centenas de chutes, das mais variadas direções e muita potência, o que obriga os goleiros a se virarem.
São situações próprias de jogo que são repetidas à exaustão, tanto que Allison, Diego Alves e Marcelo Grohe são sempre os primeiros e os últimos a deixarem o campo de treino.
Mas o ‘trabalho’ de Taffarel não termina quando a bola para de rolar nos treinos, quando humildemente carrega para o vestiário todo o material usado na atividade: cones, minibalizas, bolas. Ele é também uma das figuras mais queridas da delegação, com suas histórias e brincadeiras que conseguem levantar o ânimo e o humor do grupo.
Por isso, ele estava fazendo falta. Taffarel chegou à Granja Comary no início da madrugada de terça-feira, 22, e já pela manhã era visto conversando com jogadores e companheiros de comissão técnica. Sempre com uma mensagem otimista, uma conversa de quem foi e permanece vencedor.