Faltam 55 dias para as Olimpíadas e o símbolo máximo do maior evento esportivo do mundo, a tocha olímpica, estará em Presidente Prudente daqui a 18 dias. Na tarde de 27 de junho, dezenas de felizardos terão a possibilidade de conduzi-la por um trajeto de 8 km e, desses privilegiados, alguns têm histórias de vida entrelaçadas à Unoeste. Aproveitando este inesquecível marco, a reportagem destaca três deles – personalidades que irão manter a chama e o espírito olímpico acesos e deixarão o oeste paulista nos holofotes mundiais.
Nomes expressivos, os medalhistas olímpicos e ex-velocistas André Domingos e Claudinei Quirino conquistaram juntos, no revezamento 4×100 m rasos, a prata em Sidney, na Austrália (2000), e agora vão dividir as principais avenidas de Prudente em outro revezamento. “Sempre tive o desejo de conduzir a tocha, para mim este ato tem uma importância muito grande. Será uma honra carregá-la na cidade que escolhi morar, na cidade dos meus filhos e amigos”, empolga-se Quirino, que competiu em duas Olimpíadas e atualmente cursa o 1º termo de Jornalismo na Unoeste e comenta sobre atletismo no SporTV. O histórico de Domingos registra quatro Jogos Olímpicos, a famosa medalha prateada e um bronze de 1996 em Atlanta (EUA).
Domingos já conduziu uma tocha olímpica em 2004, no Rio de Janeiro. “Foi uma emoção maravilhosa, mas em Prudente, uma cidade que me acolheu com tanto carinho e onde construímos a medalha olímpica de prata, será fantástico, uma emoção imensurável”. Quirino concorda, aponta que “será mágico, tão importante quanto o momento do recebimento da medalha olímpica”. Também comentarista, Domingos irá trabalhar na TV Band; sobre estar do outro lado, fala que é um “sofrimento pior do que competir, porque sentir o que os torcedores sentem é bem complicado”. Formado em Arquitetura e Urbanismo na Unoeste em 2014, ele confessa que a boca seca, o coração acelera e dá vontade de ir correr na pista.
Muitos se lembram até hoje que, após conquistarem a prata na Austrália, Domingos e Quirino, ao lado de Edson Luciano e Vicente Lenílson, carregaram as bandeiras do Brasil e de Prudente no estádio olímpico. E quem também carrega o estandarte prudentino de lá para cá é Péricles Batista de Menezes Júnior, estudante do 8º termo do bacharelado em Educação Física e formado em 2014 na licenciatura, ambos os cursos na Unoeste. Começou a jogar handebol aos 10 anos, participou de competições, inclusive dos campeonatos paulista e brasileiro da modalidade pelo Corinthians, e continua indo a vários jogos, desta vez representando Prudente na categoria adulta e também como treinador de 500 crianças e adolescentes. Assim como os demais, não é diferente para Menezes Júnior: as expectativas estão a mil… “Até dá arrepio ao falar! Não acreditava que poderia carregar a tocha, vai ser um momento único na minha vida, muito gratificante”.