Apesar do presidente do Corinthians divulgar que Tite aceitou o convite para dirigir a seleção brasileira de futebol, oficialmente a CBF não anunciou a contratação do sucessor de Dunga, demitido após a fraca campanha do Brasil na Copa América.
Ontem, 16, Tite se reuniu com o presidente Marco Polo Del Nero, para fechar os últimos detalhes do acordo, incluindo sua remuneração.
“Ainda não falaram sobre isso (salário). Mas não vai ter problemas para fechar o acerto”, afirmou o secretário-geral da CBF, Walter Feldman.
Como faz há mais de duas décadas, a confederação não vai apresentar uma proposta para Tite e assinar sua carteira de trabalho como um funcionário normal.
Tite deverá receber quase o mesmo salário de Dunga, demitido na terça após o fiasco da seleção na Copa América. Dunga ganhava cerca de R$ 600 mil por mês. Responsável por comandar a seleção no Mundial de 2014, Luiz Felipe Scolari recebia quantia parecida.
Ao deixar o cargo após a Copa de 2014, Felipão embolsou R$ 4,1 milhões da CBF contando a rescisão contratual na carteira de trabalho, o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) e a multa pela demissão paga pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol).
No encontro nesta quinta, Tite iria começar a planejar a preparação para o jogo válido pelas eliminatórias contra o Equador, marcado para setembro, em Quito.
Estava previsto para a CBF anunciar a contratação de Tite, ainda ontem, através de seu site oficial na internet.
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