A Coimma, uma das maiores empresas localizadas em Dracena também sofreu os impactos causados pela pandemia do novo coronavírus.
Bruno Dancieri, representante da empresa, diz que em uma das frentes do grupo, a queda chegou a 95%. “O segmento que mais sofreu foi o de climatizadores, muito ligado ao varejo e projetos industriais onde houve uma queda de 95% nas vendas. O segmento da construção civil também patinou com redução de cerca de 50% nas vendas nos móveis planejados e na venda de madeira para obras”, disse ele.
Porém a desvalorização do real fez com que o setor de exportações ficasse fortalecido. “O câmbio alto fortaleceu a conclusão de negócios em andamento, entretanto sem crescimento expressivo quando comparado com 2019”, explicou Dancieri.
Outro segmento do grupo que conseguiu sair praticamente ileso deste período foi o da agropecuária. Dancieri ressaltou que mesmo com muitas incertezas causadas pela pandemia, foi possível realizar bons negócios. “Este ramo acabou sofrendo no final do mês de março e durante o mês de abril, período de incertezas diante da situação do COVID-19. Com a forte retomada no mês de maio tivemos um leve crescimento nas vendas no acumulado janeiro à maio quando comparado com 2019”, ressaltou Dancieri.
Quanto aos empregados, Dancieri explicou que mesmo diante de alguns bons números, foi preciso readequar o quadro de funcionários do grupo. “Em relação à situação com os empregados, o grupo Coimma tentou durante este período incerto reduzir os impactos em pessoas, mas como as atividades industriais caíram, fizemos reduções de jornada de trabalho, em linha com os programas do governo federal”, disse ele.
Para o futuro do grupo, alguns planos já estão sendo traçados. Dancieri explica que mudanças serão feitas. “Aproveitamos este período para revisar nosso portfólio de negócios, focando naqueles ligados ao nosso core business e alinhados com nossos propósitos e valores divulgados no final de 2019. Desta forma, os próximos meses teremos várias mudanças neste sentido para fortalecer ainda mais nossa presença e solidez nestes negócios”, avaliou.
Quanto às incertezas do pós-pandemia, Dancieri acha ainda cedo traçar algum paralelo. Ele acredita em um ‘novo normal’. “Ainda é muito precoce para falarmos na retomada ao normal, pois acreditamos que haverá um novo normal a partir de agora. Aproveitaremos as boas práticas aprendidas durante este período de isolamento, haverá necessidade de adaptação às mudanças no comportamento de consumo das pessoas e uma preocupação extra com medidas sanitária e sócio ambiental. Acreditamos que somente com o passar do tempo poderemos avaliar o que será considerado normal”, finalizou Dancieri.
A Coimma é a maior empresa de troncos e balanças da América do Sul.