Estudo da Fundação Seade com base em dados Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) no Estado de São Paulo mostra que, em maio, o volume de admissões (236 mil) foi superado pelo de demissões (340 mil), o que levou à redução do saldo de empregos formais (104 mil). O decréscimo no saldo de empregos formais, de 0,9%, em relação a abril, foi similar ao observado para o Brasil.
De janeiro a maio, houve redução de 340 mil empregos no Estado, o que corresponde a 30% do decréscimo de postos de trabalho no país (-1.145 mil empregos) neste período. Estavam amparados pelo Programa de Preservação de Empregos, de abril a junho, 3,8 milhões de empregados, do total de 11,7 milhões existentes no Estado.
Exceto para a Região Administrativa de Araçatuba com criação de 1.312 postos, todas as demais áreas apresentaram declínio do emprego formal no acumulado de janeiro a maio, com destaque para as reduções de 117 mil na Capital, 78 mil nos demais municípios da Região Metropolitana de São Paulo e 54 mil na região de Campinas.
Região Administrativa de Presidente Prudente
Segundo levantamento da Fundação Seade a Região Administrativa de Presidente Prudente registrou também um decréscimo considerável em relação ao mês anterior.
De acordo com o estudo, o saldo de pessoas que perderam os postos de emprego no mês de maio é de 993 negativos. Ou seja, mais pessoas perderam emprego do que entraram no mercado de trabalho.
O acúmulo do recorte entre janeiro a maio na região de Presidente Prudente é de 1.326 negativos. Os números mostram que muitos postos de emprego formal foram retirados no decorrer do ano.