A União Europeia ampliou hoje (20) as sanções ao governo do presidente da Líbia, Muammar Khadafi, incluindo seis portos do país na lista de ativos congelados. Também houve críticas às violações aos direitos humanos. “Khadafi perdeu toda a legitimidade para se manter no poder”, diz o comunicado, emitido pelos ministros das Relações Exteriores do bloco, em Luxemburgo.
O texto não informa quais são os portos que serão penalizados. Na declaração aprovada, os ministros europeus manifestam preocupação com a situação humanitária no país principalmente com a cidade de Misrata e as montanhas da zona ocidental da Líbia. Os chanceleres exigem o acesso das organizações humanitárias às populações.
De acordo com o comunicado, a União Europeia, a Organização das Nações Unidas (ONU), o Banco Mundial e as entidades regionais se comprometem a buscar recursos para apoiar a transição política na Líbia e para a reconstrução do país após o conflito.