A delegação da Chapecoense, que sofreu um acidente aéreo que matou 75 pessoas, queria ir a Medellín em um voo fretado, mas teve o pedido pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). A informação foi confirmada pelo prefeito de Chapecó, Luciano Buligon.
De acordo com o portal UOL, a mesma medida foi tomada para a partida também na Colômbia contra o Junior Barranquilla.
“Nós estávamos previstos para estar nesse voo. Inicialmente a gente iria num voo fretado, mas a ANAC não liberou e nós optamos por ir em voo regular hoje (ontem) de tarde. Mas voltaríamos nesse voo (que caiu). Esse avião teve um pedido indeferido, porque há um acordo internacional que quando há fretamento de equipes brasileiros só podem ser feito por aviões dos países de origem e destino”, afirmou o político à TV Globo na manhã de ontem, terça.
O nome do prefeito estava na lista que pegaria o voo como convidado da Chapecoense, mas não estava no voo.
O avião que levava a Chapecoense para Medellín, onde disputaria a final da Copa Sul-Americana contra o Atlético Nacional hoje, quarta-feira, caiu a 50 quilômetros da cidade colombiana por causa de uma falha elétrica.
81 pessoas estavam a bordo entre 72 passageiros e nove tripulantes: 75 pessoas morreram. Os únicos sobreviventes do voo foram os jogadores Alan Ruschel, Jakson Follmann e Neto; a aeromoça Ximena Suárez e o jornalista Rafael Henzel.
O avião em que a delegação da Chapecoense estava é o Avro Regional Jet 85, de matrícula CP-2933. Ele tinha 17 anos de uso e, de acordo com o jornal catalão Sport, ele foi utilizado pela seleção argentina, que contava com nomes como Lionel Messi, para ir ao Brasil para disputar a partida pelas eliminatórias sul-americanas da Copa do Mundo de 2018, no Mineirão.