Na última sexta-feira (21), durante Operação Corta Fogo, uma equipe da Polícia Militar Ambiental foi até um sítio no município de Pacaembu para fiscalizar um foco de incêndio detectado por satélite.
No local foi constatado pelo policiamento ambiental que na propriedade identificada pelo satélite havia o cultivo de abacaxi, sendo observado que houve a queima controlada, pois foram tomadas todas as providências para que a queimada não saísse de controle, realizando os aceiros nas divisas de propriedades, fundos de vales, maciços florestais e da estrada, queimando somente o local de cultivo da fruta.
Os policiais fizeram a mensuração da área queimada, totalizando 61,47 hectares de vegetação exótica em área comum.
Em contato com o responsável pela área – um homem de 57 anos – ele informou ser arrendatário do local e cultiva abacaxi naquela área há muito tempo, e que realizou a queimada para erradicar a cultura e semear gramínea brachiaria.
Diante dos fatos foi elaborado em desfavor do agricultor um auto de infração ambiental no valor de R$ 61.470,00, por fazer uso de fogo em área agropastoril sem autorização do órgão competente
Em outra fiscalização, mais de R$ 24 mil em multas
Já o sábado (22), uma fiscalização semelhante, também desencadeada a partir de imagem de satélite, levou a PM Ambiental até um sítio em um assentamento em Marabá Paulista. Na propriedade foi constatada a queimada em área comum, atingindo também quatro árvores nativas.
O proprietário da área, de 49 anos, foi autuado por fazer uso de fogo em área agropastoril sem autorização do órgão competente, com Auto de Infração Ambiental no valor de R$ 22.870,00, bem como por danificar qualquer tipo de vegetação nativa, correspondente a quatro árvores sem autorização do órgão competente, com sanção de multa simples no valor de R$ 1.800,00. Ao todo, o valor das multas chegou a R$ 24.670,00.