Três dos quatro homens presos no ano passado na operação Dedo Podre, da Polícia Civil de Dracena, foram soltos pela justiça. O grupo, após um ano e um mês de cadeia, teve concedida a liberdade provisória.
Um deles já estava solto e os demais ganharam a liberdade na semana passada. Entre os quatro está o antigo proprietário de um escritório de recursos de multas de Dracena. Os demais são dois irmãos, um de um escritório de despachante de Ilha Solteira e um funcionário do Detran de Selviria, no Mato Grosso do Sul.
Eles são acusados de integrar associação criminosa que vendia (propina) carteiras de habilitação falsa para motoristas de Dracena e da região que estavam com a pontuação negativa, com isso driblar a lei para evitar a punição administrativa de perder o direito de dirigir.
O promotor Rufino Eduardo Galindo Campos disse que os réus terão que cumprir algumas restrições em liberdade. Eles não podem manter contato entre si, exceto os dois irmãos, e também estão proibidos de voltar a exercer as atividades nos escritórios e no DETRAN do Mato Grosso do Sul, caso contrário retornam para a cadeia.
Segundo o promotor, o processo contra o grupo está na fase de alegações finais e dentro de quarenta dias será definida a sentença.