Mesmo com a retomada gradual das atividades econômicas, o varejo brasileiro deverá apresentar uma redução de 30,32% (cerca de R$ 128,6 bilhões) em suas receitas até o final de 2020. É o que aponta a Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros há mais de 25 anos, com base em dados oficiais.

A Pesquisa IPC Maps também avaliou o potencial de consumo de cada município brasileiro.

De acordo com o estudo, os gastos no setor serão de apenas R$ 295,6 bilhões, bem abaixo dos R$ 424,2 bilhões obtidos no ano passado. Neste cálculo, são levadas em conta despesas com artigos de limpeza; mobiliários e artigos do lar; eletroeletrônicos; vestuário confeccionado; calçados; e joias, bijuterias e armarinhos.

Em Dracena, o potencial de consumo, segundo a pesquisa, é de 0,02834. Este dado coloca a cidade em 497º colocado no ranking de consumo nacional e na 138ª colocação no índice estadual.

Em comparação ao ano passado, Dracena recuou no consumo geral da população. Em 2019, a cidade ocupava a 488ª colocação no ranking nacional, nove colocações a frente deste ano. No índice estadual, em 2019, a cidade estava uma colocação à frente, 137º lugar.

Em 2019, segundo a Pesquisa IPC Maps, a população dracenense teve um potencial de consumo medido em R$ 1.332.468.417,00. Em 2020 houve uma queda neste potencial de consumo em reais.

Neste ano, a pesquisa apontou que as 47.037 pessoas da cidade têm como potencial de consumo um total de R$ 1.280.774.005,00. Uma queda de 3,87%, ou R$ 51.694.412,00 a menos que em 2019.

A pesquisa também apontou que a população de Dracena tem a habitação como maior fonte de potencial de consumo nos dois anos citados acima.

A maior alta se deu no potencial de compra de artigos ligados aos veículos próprios. Em 2019, o valor ficou em R$ 61.337.303,00. Já em 2020, a estimativa de consumo neste ramo foi de R$ 136.043.758,00, uma subida de 121,79% de um ano para o outro.

Outro dado estatístico que a pesquisa aponta é que o potencial de consumo de roupas e artigos de confecção caiu 33,28% de um ano para o outro.

Presidente Prudente

A maior cidade do Oeste Paulista também viu cair o potencial de consumo em 2020. Em 2019, Prudente era a 34ª cidade do estado com maior potencial de compra. Este ano ocupa a 35ª colocação.

No ranking nacional, Presidente Prudente ocupou em 2019, a 103ª colocação, de acordo com a Pesquisa IPC Maps. Em 2020 ficou em 112º lugar, nove colocações abaixo.

O potencial de consumo de Presidente Prudente caiu 8,37%. Saindo da estimativa de R$ 6.834.542.753,00 para R$ 6.261.916.766,00.