Lionel Messi adiou sua visita prevista para ontem, 14, ao Cairo, onde ia promover viagens de pacientes de hepatite C ao Egito organizadas por uma empresa privada, devido à derrota sofrida pelo Barcelona, informou a organização.
O ato, que estava previsto para a noite de ontem, 14, foi adiado e não tem data prevista, disse à Agência Efe uma porta-voz da organização do evento.
O jogador do Barcelona iria emprestar sua imagem como “embaixador” da campanha de erradicação da hepatite C e promoveria as viagens de pacientes estrangeiros organizadas por uma empresa egípcia, com o objetivo de receber tratamento no país árabe.
No Egito, o país com a maior incidência de hepatite C no mundo, uma de cada dez pessoas de entre 15 e 59 anos está infectada de maneira crônica por esta doença, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS).
O tratamento da hepatite C é muito mais barato no Egito que em outros países em virtude de um acordo assinado em 2014 com a farmacêutica americana Gilead para vender seus novos remédios com 99% de desconto no país.
O preço do tratamento varia muito entre países, nos Estados Unidos ronda US$ 85 mil, na Espanha pode chegar a 30 mil euros (US$ 31,8 mil) e no Egito, em torno dos US$ 900.
Este é o segundo adiamento do ato de apresentação de Messi como “embaixador” da causa da hepatite, que estava inicialmente previsto para dezembro, mas foi adiado por um atentado terrorista em uma igreja copta do Cairo, no qual morreram 29 pessoas.