Por LETÍCIA PINHEIRO

Nesta quinta-feira, 15, é comemorado o Dia do Pecuarista. A data ressalta a importância desse produtor rural que se dedica à alimentação, sanidade, reprodução e bem-estar animal, fortalecendo e movimentando a economia do país. O Jornal Regional traz matéria especial com o pecuarista Rodrigo Eduardo Teodoro, da fazenda Santa Bárbara, em Santa Mercedes.

Ele contou que o interesse pela pecuária surgiu quando a família comprou as terras em Santa Mercedes “Já começamos na pecuária de corte, mas logo, em seguida, começamos a mexer na genética e, isso é fascinante, é a comprovação da teoria de Darwin, que uma geração é melhor que a outra. Estamos há 21 anos produzindo genética e gado de corte, vendendo bezerros”, explicou.

Para o pecuarista, mesmo competindo com outras culturas, como a cana-de-açúcar e a soja, a região tem muito potencial, mas ele acredita que o cooperativismo poderia ser melhor explorado aqui. “Se a gente buscasse uma melhora no cooperativismo, isso no Paraná, no sul do Brasil, é muito forte e, se a gente fizesse isso aqui, teríamos um resultado final melhor pra todo mundo”, avaliou.

Ao falar sobre os desafios do setor no período da pandemia, Rodrigo acredita a situação no custo de produção não vem só de agora, mas de um período pré-pandemia. “Quem não tomar cuidado com o custo de produção muito provavelmente está tendo prejuízo. O custo de produção aumentou demais. A palavra é eficiência” comentou.

Teodoro pontua que veio buscar qualidade de vida na região e, depois a realização profissional. “Eu agradeço a Deus todo dia, a realização profissional em poder contribuir para  alimentar o mundo, é muito gratificante. Todo dia a gente tem que matar um leão, né. A mensagem quero deixar pra todos  é de otimismo, continuar acreditando no Brasil. Nós temos um país de extensão continental, 17% de área agricultável e com muita tecnologia, vamos batendo recordes e mais recordes. Mãos à obra, não podemos esmorecer, o agro é o que sustenta esse país há muitos anos e vai continuar sustentando por muitos anos porque o mundo precisa comer e nós somos conhecidos como celeiro do mundo. Então, mãos à obra!”, finalizou.