Se o país sede da Copa do Mundo estiver em guerra, regulamento da Fifa prevê que o evento seja realizado na sede anterior”. Essa mensagem tem bombado na web. E, claro, tem um porquê. Os ataques de EUA, Reino Unido e França à Síria, aliada da Rússia, tem fomentado a possibilidade de o país, que sediará o mundial de futebol neste ano, entrar em conflito contra essas nações. E o resultado, segundo a mensagem: a Copa volta ao Brasil. O problema é que essa mensagem é totalmente falsa.
O regulamento da Fifa não prevê a mudança. Procurada, a entidade não esclarece o que pode acontecer caso o país sede entre em guerra. A Fifa, no entanto, garante que a Copa acontecerá na Rússia. “A Copa do Mundo da Fifa 2018 será jogada na Rússia, e nós temos total confiança que todos os 32 times participantes e fãs de futebol de todo o mundo vão fazer deste um evento memorável”, afirmou a Fifa em nota oficial.
A apenas dois meses da Copa, uma transferência de sede é tarefa complicada. E o rodízio de continentes que tem sido feito pela entidade máxima do futebol fatalmente ia impedir que o evento fosse realizado novamente no Brasil. Não que falte torcida para isso: os brasileiros estão entre os estrangeiros que mais reservaram ingressos para a competição apesar da distância entre os dois países.
Nao há na história, no entanto, algo próximo ao que prega a mensagem. A Colômbia foi a única a desistir de sediar uma Copa, não em razão de uma guerra e quatro anos de ela se realizar, tempo suficiente para o México, em 1986, conseguir ser a nação anfitriã.
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