O Sesc Thermas Prudente agita mais uma vez a cidade. Neste mês, o Sesc realiza mais um show: Jorge Ben Jor se apresenta na cidade no na sexta-feira (26), às 20h30, no Ginásio Municipal de Esportes.

Os ingressos estão à venda na Central de Atendimento do Sesc e custam R$ 7,50 ( trabalhador no comércio de bens e serviços matriculado e dependentes); R$ 15,00 (usuários inscritos, estudantes com comprovantes, professores da rede pública e maiores de 60 anos) e R$ 30,00 (inteira).

Ben Jor

A música de Jorge Ben tem uma importância única na música brasileira por incorporar elementos novos no suingue e na maneira de tocar violão, trazendo muito do rock, soul e funk norte-americanos. Além destas características, o guitarrista, cantor e compositor popular inseriu ainda influências africanas ao seu trabalho o que deu origem a uma sonoridade híbrida e própria. O carioca de Madureira ficou conhecido a partir dos anos 60 e desde então emplacou grandes sucessos como”Taj Mahal”, “País Tropical”, “Que Maravilha”, “W/Brasil”, “Fio Maravilha”, entre outros que estarão presentes no repertório deste show. Falar de Jorge Ben Jor é falar em swing, alegria e simpatia universal.

Jorge Ben Jor nasceu na Zona Norte do Rio de Janeiro, no subúrbio de Madureira. Seu Pai queria que ele fosse advogado e sua mãe médico pediatra. Ele queria ser jogador de futebol. Mas a música falou mais alto em sua vida. Além de ouvir e gostar das músicas dos ídolos de seus pais, também gostava de Elvis Presley, Little Richard e outros.

“Samba Esquema Novo”, foi seu primeiro disco e com ele o cantor ganhou também seu primeiro disco de ouro. O álbum trazia sucessos como “Mas que Nada”, “Chove Chuva”, “Por Causa de Você Menina”.

Jorge Ben Jor, desde que surgiu no meio artístico com um estilo próprio que, como dizia, era um misto de maracatu, é respeitado e acolhido por representantes de todos os movimentos musicais, da pós – bossa nova aos dias atuais. Bom exemplo disso foi o fato de Jorge ter sido o único intérprete com trânsito livre nos programas Fino da Bossa (comandado por Elis Regina e Jair Rodrigues), Jovem Guarda (de Roberto Carlos) e O Pequeno Mundo (de Ronnie Von). Um não aceitava a participação de artistas que já tivessem se apresentado nos outros dois. Ben Jor era a exceção.