Hoje (24), está prevista a segunda noite do Santa Mercedes Rodeo Festival, a dupla Jeann e Júlio se apresenta; amanhã (25) é a vez dos cantores Milionário e José Rico e no domingo (26), Teodoro e Sampaio encerram o rodeio com entrada gratuita para as mulheres e preço popular para os homens. Além dos shows, os visitantes podem assistir ao rodeio profissional em touros e a prova dos três tambores.

No recinto de exposições “Euclides Bocardi” há praça de alimentação, parque de diversões, expositores (Germânia Caminhões de Presidente Prudente e Mavesa Honda) e barraca do artesanato do Fundo Social de Solidariedade do município. O campeão do rodeio ganhará um Celta 0 km e haverá o sorteio de uma moto 0 km pelas permanentes. O rodeio de Santa Mercedes, que integra as comemorações pelo aniversário da cidade, comemorado hoje, é realizado pela Comissão Treme Terra, Prefeitura e Câmara Municipal de Santa Mercedes.

HISTÓRIA – O Governo do Estado, no início do século XX, buscava conhecer o sertão paulista (terras localizadas a oeste das últimas habitações feitas em direção ao Mato Grosso) de que maneira que a descoberta do Ribeirão das Marrecas por meio da navegação do Rio Paraná marcou o início do conhecimento das terras onde se originaram os primeiros povoados próximos a curso do Ribeirão.

Mais tarde, a busca por terras no espigão Peixe – Aguapeí dá início ao processo de colonização ao longo do Ribeirão das Marrecas por um grupo de compradores de Santos. Um povoado próximo às propriedades poderia auxiliar os trabalhos de colonização destas fazendas e o povoado das Marrecas já existente não tinha aos olhos dos desbravadores o desenvolvimento e progresso que se esperava.

Um novo povoado começou a ser idealizado à margem direita do Ribeirão por um grupo de colonizadores da região de Araçatuba. A empresa Imobiliária Urbanística Maripã Ltda., dos empreendedores Alípio Bedaque e Achiles Neves, de Araçatuba adquiriu da Caic (Companhia Agrícola de Imigração e Colonização ) mais de 700 lotes com o objetivo de formar uma cidade. Assim em 1947 nasceu o povoado de Maripã.

Em 1948, a Lei Quinquenal (criada no processo de desbravamento de extremo oeste paulista) abriu possibilidade para que povoados se transformassem em distritos de paz e estes em municípios. Os moradores de Maripã viram a oportunidade de elevar o patrimônio a distrito.

Entre todas as condicionantes para o processo de elevação, a semelhança entre os nomes Maripã e Maripá (município próximo a Adamantina) era considerada como empecilho. Uma reunião na casa de André Puertas com outros moradores, representantes da Empresa Urbanística Maripã e o frei José Maria de Piracicaba consolidou a fundação da cidade e a mudança do nome para Santa Mercedes. Exatamente três meses depois, o patrimônio de Santa Mercedes foi elevado a distrito de paz de Paulicéia.

E em 30 de dezembro de 1953, também pela Lei Quinquenal, Santa Mercedes adquiriu autonomia política, tornando-se município. Da colonização até os dias atuais, muitas foram as famílias que contribuíram com o desenvolvimento do povoado, fazendo parte da história de Santa Mercedes.