Boatos de um possível atentado assustam a população da região de Presidente Prudente. O comando da Polícia Militar afirma que são “apenas especulações” e que as ostensivas ações e patrulhamentos fazem parte da Operação Divisa, que teve início na região no dia 17 de setembro.
Conforme informações da TV Band de Prudente, as ações começaram depois de levantada a hipótese de explosivos roubados na Capital paulista terem sido enviados para região. Um suspeito foi preso e teria confirmado que os artefatos seriam entregues em Presidente Prudente. O comando da Polícia Militar da cidade nega os fatos e afirma que é para a população “ficar tranqüila”.
Facções criminosas também estariam ameaçando ataques a bases policiais e a locais públicos, por isso o cuidado da polícia ao lidar com o caso. Antes das eleições, o Portal recebeu a informação sobre ameaça de rebelião em unidades da região no dia do pleito e questionou as autoridades, ocasião em que a Tropa de Choque e homens da Rota paulista já atuavam na cidade sob o pretexto da Operação Divisa. Tanto a Polícia Militar quanto a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) negaram veementemente a ameaça.
“Não procedem as denúncias de possíveis rebeliões. As unidades da SAP operam dentro dos padrões de segurança e disciplina”, informou a secretaria por nota de sua assessoria de imprensa.
Porém, de repente a região do Oeste Paulista foi tomada por ações de prevenção da Polícia Militar, viaturas da Ronda Ostensiva Tobias Aguiar (Rota), Grupo de Ações Táticas Especais (Gate) e Comando de Operações Especiais.
Não menos de repente, já se via nos céus de Presidente Prudente dois helicópteros, ao invés de somente o Águia-16. Agora já são três as aeronaves sobrevoando as cidades da região de manhã, à tarde e especialmente à noite, com holofotes que clareiam pontos suspeitos.
Segundo a polícia, estas ações têm intuito apenas de combater a criminalidade. Os locais em que houve aumento de policiamento foram estrategicamente escolhidos pelo Serviço Especial de Inteligência, mas a presença constante dos reforços tem assustado a população.
Próximo às 19 unidades prisionais do Oeste Paulista as fiscalizações são frequentes. Na manhã dessa quarta-feira (6), na P2 de Presidente Venceslau, havia uma Tropa de Choque em policiamento. A polícia explica que se trata apenas de um reforço da Operação Divisa que acontece há 20 dias na região.
Na terça-feira (5), o Comando de Policiamento do Interior (CPI-8) realizou um treinamento para prevenir acidentes aéreos com profissionais da aeronáutica vindos do Rio de Janeiro. Todo o efetivo da polícia, inclusive o Corpo de Bombeiros, estava presente, mas segundo o comando é apenas um aperfeiçoamento de rotina.
Com informações da redação e da TV Band