Das ocorrências de tráfico de entorpecentes registradas na área do 18º BPMI, em 2010, 50% são de crack. Comparando com o ano de 2009, os números estatísticos apontam que o porte/uso de crack se manteve estável, enquanto porte/uso de outros tipos de entorpecentes somados diminuíram (-) 23,52%. Em 2010, a PM apreendeu na área do 18º BPM/I, quase cinco vezes mais a quantidade de crack apreendida em 2009.
Segundo a Polícia Militar, o número crescente das ocorrências com crack é devido ao impacto que a droga causa no usuário, que se vicia logo nas primeiras vezes que experimenta. Outro ponto que favorece o consumo e o tráfico, é que a droga pode ser transportada em pequenas quantidades e o custo em relação a outros entorpecentes é mais baixo.
Além do trabalho de policiamento ostensivo, que tem o objetivo de inibir a ação de criminosos, o de prevenção, realizado pelo Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e a Violência) e o emprego de cães farejadores em operações, o comandante do 18º BPM/I, major Francisco Batista Leopoldo Júnior, aponta que a participação da sociedade é muito importante, principalmente por meio de denúncias ao telefone de emergência 190.
Segundo o comandante, é importante que ao ligar o denunciante informe o local onde está ocorrendo o delito, número de pessoas envolvidas, características físicas e das vestes, se estão portando armas e em qual direção os suspeitos fugiram, não é preciso identificar-se.”Através de denúncias, a sociedade tem colaborado para que o trabalho da Polícia Militar tenha resultado positivo”, ressaltou.