O delegado de Paulicéia, Eliandro Renato dos Santos, iniciou os trabalhos de investigação no começo da noite de segunda-feira (28), que deverão reunir provas que fundamente a participação da mãe, padrasto e de uma terceira pessoa no crime de estupro praticado contra uma menina de 12 anos. O caso atraiu curiosos para frente da sede da delegacia.
Os abusos ocorreram ao menos três vezes desde janeiro, sendo o último no dia 25 de fevereiro, segundo depoimento da vitima à polícia.
Os investigados prestaram depoimentos na delegacia, sendo liberados mais tarde por insuficiência de provas que sustentassem os fundamentos do pedido de prisão.
Impedimento decorrente do resultado do exame realizado no Instituto Médico Legal (IML) durante a tarde de segunda-feira em Dracena, que segundo o delegado, atestou que a menina ainda seria virgem.
Ela permanecerá acolhida na casas de familiares sob acompanhamento do Conselho Tutelar. No curso das investigações um exame de DNA poderá ser solicitado para coletar material genético.
Segundo a polícia, a descoberta do caso ocorreu depois do recebimento de denúncia no Conselho Tutelar dando conta de que em determinado endereço em Paulicéia teria uma menor sofrendo maus tratos e abuso sexual por parte do padrasto.
Em conversa com as conselheiras tutelares, a vítima acabou confirmando a denúncia. Informando ainda que, no dia 25 de fevereiro, a mãe flagrou o padrasto mantendo relações sexuais com a filha, levando-a ao médico para verificar se estaria grávida. O padrasto temendo os resultados do exame de gravidez tentou fugir para Brasilândia (MS), mas acabou sendo capturado no caminho pelos policiais militares do estado de São Paulo depois que as conselheiras procuraram pela PM para ir até a casa da vítima.
A menina informou ainda à conselheira que a mãe era dona de um bar e um freguês do estabelecimento pediu para que a filha fosse mandada até a sua casa, o homem (freguês) pagaria R$ 50 para a mãe e R$ 50 para vítima, na casa do desconhecido ela disse ter ficado nua, sendo acariciada pelo freguês do bar de sua mãe que não teria feito relações sexuais com ela. Versão negada à polícia pelo investigado que negou envolvimento no caso, dizendo que a dona do bar prestava serviços de doméstica e constantemente lhe oferecia a filha para manter relações sexuais por R$ 50.