Após duas manifestações contrárias a Companhia Energética do Estado de São Paulo (CESP), organizadas por moradores do bairro Ponte Nova, que reivindicam o pagamento de indenizações em consequência dos danos estruturais causados a dezenas de casas naquele bairro em decorrência da formação do reservatório da Usina Sérgio Motta (Porto Primavera), a estatal manifestou em nota, a posição da empresa, em relação à reivindicação das famílias do bairro Ponte Nova.
Em nota, a CESP, esclarece que, em função do reservatório da Usina Engenheiro Sérgio Motta, desapropriou área, tendo indenizado seus proprietários. Indenização está unicamente relacionada com a formação do reservatório. Quanto às casas, a CESP esclarece ainda que o local citado não é de responsabilidade da Companhia, uma vez que está fora dos limites estabelecidos para a área de influência do reservatório. As áreas influenciadas pelo enchimento do reservatório, incluindo aquelas do bairro Ponte Nova foram desapropriadas e seus proprietários, devidamente indenizados.
Segue a nota: a CESP mantém um programa de monitoramento piezométrico e hidroquímico na zona de influência do reservatório, com leituras periódicas dos níveis d’água do lençol freático local, e esclarece, com base nos dados observados, que no local em questão, não houve alterações significativas do lençol freático após o enchimento do reservatório. Em períodos chuvosos, ocorrem pequenas oscilações nos níveis do lençol freático, caracterizando um efeito sazonal que independe da implantação do reservatório, segundo informações obtidas através da Divisão de Comunicação da CESP, em São Paulo.
CIDADE – Comitiva formada pelo prefeito José Milanez Júnior (Ting) e vereadores viajou na tarde de terça-feira (3), para São Paulo para participar ontem (4), pela manhã, de audiência com o presidente da CESP, Mauro Arce, agendada pelo deputado estadual Mauro Bragato.
A conversa da reunião seria pautada, segundo o líder de bairro, João Paes Franco, em busca de um acordo para receber a indenização. “Só as casas para famílias residentes na área de risco não bastam apenas, o que queremos é a indenização”, destacou Franco na terça-feira.