A Justiça panoramense condenou neste mês Alex Sandro Barbosa, a 10 anos e 9 meses; Fábio Júnior Quixaba Gregório, a 12 anos; e Olavo Barbosa, a 14 anos de prisão, todos no regime fechado pela prática de tráfico de drogas ocorrido em outubro de 2010, quando na operação “Coureiro”, coordenada pelo 1º tenente PM, Cavalari e o delegado de polícia, Antônio Simonato, prenderam os traficantes em flagrante.
Olavo, segundo a polícia, era o líder do grupo, pai de Alex e sogro de Fábio, teve a pena aumentada pela posse irregular de arma de fogo.
A rigorosidade da pena chamou a atenção do delegado Eliandro Renato dos Santos que viu nesta condenação o surgimento de uma tendência de punição mais severa contra o tráfico de drogas.
Na época o trio foi detido num bar localizado na rua Avelino Bobato, no bairro Potiguara, o estabelecimento funcionava como fachada para facilitar a venda explicita de entorpecente naquele bairro.
A operação cumpria mandado de busca domiciliar no estabelecimento comercial e residência de dois dos acusados.
De acordo com a Polícia Civil, os policiais constataram que o bar estava aberto, e indo até a casa dos fundos perceberam que a porta de acesso entre o bar e a casa estava fechada. Percebendo que havia pessoas no interior da casa, a polícia pediu para que Fabio abrisse a porta, e como não abriu foi necessário forçar a porta para entrarem, onde encontraram Fabio e Alex embalando trouxinhas de crack.
Surpresos com a chegada da polícia, tentaram jogar parte da droga no ralo da pia da cozinha.
Em vistoria pela casa foi encontrada 110 porções de crack prontas para embalar; 22 trouxinhas de crack; 34 gramas de maconha; R$ 623, em dinheiro no bolso da calça de Olavo e objetos usados no preparo do embalo desses entorpecentes.
Apoiados pelo canil da PM, os policiais conseguiram encontrar através da cadela Emy, um papelote de maconha escondido na parede da casa de um dos acusados e um tijolo de maconha enterrado atrás do chiqueiro do porco.