Informações sobre a leishmaniose são levadas à população na feira livre
Diretoria de Comunicação
Equipe de agentes de vetores da Vigilância Epidemiológica trabalharam na semana passada, orientando a população durante à Feira Livre, na quarta-feira, 9/08, sobre a leishmaniose. Forem distribuídos panfletos com explicações sobre a doença.
Desde quando a Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose foi instituída no Brasil, em 2012 e celebrada no mês de agosto, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo realiza anualmente a Semana Estadual de Prevenção e Controle de Leishmaniose Visceral, cuja finalidade é o desenvolvimento de ações educativas visando levar conhecimentos à população sobre à transmissão da doença, manejo ambiental para controle do vetor, aliada às responsabilidades de saúde, higiene e de guarda responsável dos animais de estimação.
A doença é causada por parasitas e transmitida pela picada de mosquitos popularmente conhecidos como “mosquito palha” ou “asa branca”.
Há duas formas da doença causada pelos protozoários do gênero Leishmania, a leishmaniose cutânea, que pode progredir para as mucosas do nariz boca e garganta, e a leishmaniose visceral, que acomete os órgãos internos.
O vetor da doença são os insetos flebótomos ou flebotomíneos, que são mosquitos que se alimentam do sangue de animais e seres humanos e, com sua picada, transmitem a doença. São geralmente muito pequenos, inclusive atravessam a maioria das redes usadas para afastar mosquitos, e gostam de se alimentar ao entardecer e à noite. Esses insetos vivem nas proximidades das residências, em locais úmidos com sombra e acúmulo de material orgânico, principalmente restos de alimentos, fezes de animais, folhas e frutos apodrecidos.
A principal recomendação para a prevenção da leishmaniose é a manutenção e o saneamento dos espaços, com a remoção dos detritos sólidos orgânicos, remoção das fontes de umidade, promoção de ações de limpeza urbana, mantendo animais domésticos fora de casa e jardins e quintais sempre limpos.
Além disso, é importante manter canis, chiqueiros e galinheiros, espaços geralmente escuros e úmidos, distantes das casas. Donos de animais devem sempre tomar os devidos cuidados, comprando repelentes e mantendo os espaços ocupados pelos animais limpos, além de evitar deixar cães soltos na rua por qualquer período.