Em meio a debates sobre a implantação de um novo Código Florestal Brasileiro, a Penitenciária Compacta de Tupi Paulista lançou o projeto “Amigos da Árvore da Penitenciária de Tupi Paulista”, que propõe a criação de uma microfloresta em suas dependências.
Agentes de segurança penitenciária (ASP), agentes de escolta e vigilância penitenciária (AEVP), servidores administrativos e reeducandos já plantaram cerca de 50 mudas de árvores pioneiras (de crescimento rápido) na área de quase dois mil m².
Ainda serão plantadas outras mudas de árvores secundárias (de madeira nobre e crescimento lento), entre elas goiabeiras, jatobás e ipês. O projeto também prevê uma ampliação gradativa da microfloresta, em sua fase final.
A manutenção do local será feita por reeducandos que cumprem pena em regime semiaberto.
Além disso, cada setor administrativo do estabelecimento prisional ficará incumbido de zelar por uma determinada quantidade de árvores, medida que desperta nos servidores a necessidade de preservação do meio ambiente.
A região em que se encontra o presídio está sendo alvo de desmatamento para plantio de cana-de-açúcar, causando a fuga de animais silvestres para cidades vizinhas.
“Este local é rota de voo de araras, papagaios, tucanos, canários, etc”, relata o diretor da unidade, Ildebrando Costa Bibanco.
“Nosso pequeno ato será de grande valia para a natureza e um bom exemplo a ser seguido por outros seguimentos da sociedade”, opina Bibanco. “O mundo pode ser melhor para todos, basta cada um fazer sua parte”, completa.