Inquérito sobre uso indevido de recursos públicos no município de Caiabu é concluído

Delegacia Seccional de Polícia de Presidente Prudente

Inquérito sobre uso indevido de recursos públicos no município de Caiabu é concluído

 

Comunicação Social-Deinter 8

 

A Polícia Civil, através da Delegacia Seccional de Presidente Prudente, encerrou e encaminhou ao Poder Judiciário, comarca de Regente Feijó, o inquérito Policial instaurado com base no material apreendido na Operação Tríade, realizada em 29/11/2021.

Na época, a operação foi realizada pela Polícia Civil, Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado,  para apurar eventuais irregularidades na administração municipal de Caiabu, no período de 2017/2020, sendo amplamente divulgada pela mídia local.

A investigação policial teve início em agosto de 2019 e no dia 29/11/2021 foram dados cumprimentos aos mandados de busca e apreensão nos setores de tributação, contábil, financeiro, tesouraria, gestão e frota, além do almoxarifado, todos vinculados à Prefeitura. O material apreendido foi periciado e analisado,  servindo para robustecer as provas. Além das provas materiais, funcionários e ex-servidores, donos das empresas e outras pessoas mencionadas no procedimento policial, prestaram depoimento.

 

O inquérito policial foi encerrado com 23 volumes, resultando mais de 4.600 páginas, onde foram apuradas as praticas dos crimes de Falsidade Ideológica majorada, Peculatos e Inserções de Dados Falsos em Sistema de Informação.

 

O inquérito foi encaminhado ao fórum e agora passará por análise do Promotor de Justiça e do Juiz de Direito.

O CASO – O inquérito policial foi um desdobramento de outro procedimento policial que ainda esta tramitando pela Delegacia Seccional de Presidente Prudente, de denúncia de consumo excessivo de combustíveis e gastos irregulares com manutenções de veículos pertencentes à frota municipal do município de Caiabu, fato constatado por fiscais do Tribunal de Contas em relatório após análise de documentos no período de 01/01/2015 a 31/12/2015.

 

Entre as irregularidades constatas na investigação e análises dos documentos, inclui a dos veículos que não estavam em condições de uso, pois se encontravam em oficinas parados, foram, mesmo assim, atribuídos gastos com peças e serviços.