Da abrangência de 56 municípios, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão ligado ao Ministério da Ciência e Tecnologia, aponta que 15 deles apresentaram registros no monitoramento.
Antes do incêndio sem precedentes registrado sexta (19) e que atingiu os municípios de Monte Castelo, Santa Mercedes e Nova Guataporanga, o mais preocupante foi em Pacaembu, com 29 áreas de prováveis incêndios. As demais são: Adamantina (2), Dracena (3), Flórida Paulista (1), Irapuru (7), Junqueirópolis (3), Lucélia (1), Marabá Paulista (2), Martinópolis (2), Osvaldo Cruz (2), Pracinha (1), Presidente Prudente (1), Rancharia (5), Ribeirão dos Índios (1) e Taciba (1).
De acordo com o ambientalista e presidente da Associação em Defesa do Rio Paraná, Afluentes e Mata Ciliar (Apoena), Djalma Weffort, é possível garantir que quase 100% dos focos contabilizados sejam causados pelo homem, o que ele considera mais “terrível” do que se tais queimadas partissem naturalmente.
“Normalmente se dá por conta do manejo que as pessoas fazem no campo, ou mesmo na cidade. E isso é a consequência, na minha opinião, de um hábito arraigado da população, de atear fogo em um determinado local e, assim, o fogo acaba escapando”, declara Weffort. Além do prejuízo ambiental – de degradação da vegetação e dano à vida silvestre –, Weffort alerta que o ser humano é igualmente prejudicado.