Homem é morto pela Polícia Militar após invadir casa e fazer moradora refém, em Ouro Verde

Homem é morto pela Polícia Militar após invadir casa e fazer moradora refém, em Ouro Verde

Um homem, de 27 anos, foi morto a tiros por um policial militar enquanto fazia uma moradora refém nesta segunda-feira (5), em Ouro Verde (SP).

Segundo informações da Polícia Civil, equipes da Polícia Militar foram até a Rua Amapá, no Centro, para atender uma suposta ocorrência de tráfico de drogas. No local, eles encontraram três homens, que tentaram fugir, mas foram contidos pelos agentes. Nada de ilícitos foram encontrados com eles.

Um dos suspeitos, um homem de 27 anos, ao saber que seria verificado o histórico de possíveis antecedentes criminais e/ou mandados de prisão em aberto, ficou nervoso e conseguiu escapar da abordagem policial.

Durante a fuga, ele invadiu a casa de uma mulher, de 53 anos, a abordou e tentou aplicar um golpe de mata-leão, a fazendo como um “escudo” entre ele e os policiais.

Em determinado momento, os militares conseguiram fazer com que ele soltasse a vítima e, enquanto um policial tentou segurá-lo com as mãos, o outro tentou aplicar um golpe para imobilizá-lo. Neste momento, o homem conseguiu soltar as mãos do agente que o imobilizava e tentou puxar a arma que estava presa no cordão do colete do militar.

Diante da situação, o policial que estava de frente com suspeito acertou um tiro no peito do envolvido, que soltou a arma de fogo de imediato e caiu em uma cama.

Os policiais o socorreram e o levaram até o Pronto Atendimento de Dracena (SP), mas ele não resistiu aos ferimentos.

Inquérito instaurado e legítima defesa

 

Conforme o delegado da Polícia Civil, Alexandre Luengo, todas as pessoas envolvidas foram ouvidas e a arma do policial foi apreendida.

Um inquérito policial foi instaurado para apurar as circunstâncias da ocorrência.

“Em um primeiro momento, com as informações que a gente conseguiu coletar, foi nesse sentido [de legítima defesa], mas nós vamos instaurar um inquérito policial para coletar todas as provas que forem necessárias. O delegado tem, em um primeiro momento, 30 dias para realizar a investigação. O Ministério Público acompanha as investigações de morte por intervenção policial”, explicou ao g1.

 

Foram solicitados um exame necroscópico da vítima e um exame pericial da arma utilizada. Até o momento, a Polícia Civil entende que os militares agiram em legítima defesa.

“Em um primeiro momento, a gente entende que o policial usou os meios necessários para evitar que um mal maior pudesse acontecer”, finalizou Luengo.

O envolvido possuía antecedentes criminais por tráfico de drogas e associação ao tráfico.