Suspeito morre em confronto com policiais em operação de combate à infiltração de integrantes de facção criminosa na política

Suspeito morre em confronto com policiais em operação de combate à infiltração de integrantes de facção criminosa na política

A Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo (MPSP) faz na manhã desta sexta-feira (6) uma operação para combater a infiltração de integrantes de facção criminosa na política em cidades do interior paulista. Segundo a polícia, um dos alvos de mandado de busca morreu em confronto com policiais do Batalhão de Ações Especiais da Polícia (Baep), da Polícia Militar, em Araçatuba (SP).

Os agentes da operação cumprem 35 mandados de prisão temporária e 104 de busca e apreensão que foram expedidos pela 1ª e pela 2ª Varas Criminais da Comarca de Araçatuba. Os mandados são cumpridos em 13 cidades do estado de São Paulo e uma cidade no estado do Mato Grosso do Sul. Entre as cidades, policiais foram às ruas em:

Ainda conforme a polícia, buscas foram feitas em duas unidades prisionais do estado, com apoio de agentes da Secretaria de Administração Penitenciária, de onde líderes da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) emitiam ordens para prática de crimes nas ruas de Araçatuba.

Morte em confronto

 

Segundo a Polícia Militar, durante um confronto com policiais do Baep, um dos alvos de mandado de prisão foi morto nas proximidades do Bairro Morada dos Nobres, em Araçatuba. A identidade do suspeito não foi divulgada.

A operação, chamada de “Ligações Perigosas”, é para desarticular a organização criminosa na região de Araçatuba, com foco na infiltração da facção na política local, no combate ao tráfico de drogas e no esclarecimento de homicídios.

Além de policiais militares do Baep, a ação também é realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, e policiais civis da Divisão Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Araçatuba.

Participaram da operação 424 policiais civis e militares, com apoio de dois helicópteros, além de policiais penais, agentes do Gaeco de MS, promotores de Justiça e servidores do Ministério Público.

A operação seguia em andamento até a última atualização desta reportagem.