Operação policial desmantela grupo criminoso suspeito de planejar roubos de cargas na região de Presidente Prudente
A Polícia Civil do Estado de São Paulo passou a monitorar os suspeitos após receber informações de que estariam escondidos na zona rural de Nantes, em posse de armas e preparando-se para crimes violentos na região.
Com isso, as investigações descobriram que o grupo era composto por quatro homens.
Durante a operação, três homens foram presos em flagrante, enquanto o quarto envolvido, também já identificado, ainda não foi localizado.
Com a chegada dos agentes a uma propriedade rural, dois homens não souberam explicar as razões de estarem no local tampouco conseguiram fornecer versões plausíveis e uníssonas, segundo a polícia.
Os policiais fizeram uma varredura no imóvel e encontraram uma pistola municiada e um carro com registro falso.
Nas imediações, os policiais localizaram um terceiro envolvido, que tentou fugir, mas foi detido e levado à presença dos demais.
As buscas na propriedade rural ainda tiveram o apoio de policiais penais e cães farejadores da Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo (SAP-SP).
Dois dos três homens abordados forneceram nomes falsos, o que também foi descoberto pelos agentes durante a confrontação de informações e trocas de dados com polícias de outros estados.
Os detidos, de 58, 44 e 22 anos, são oriundos de municípios do Nordeste e do interior do Estado de São Paulo. Todos eles foram presos em flagrante pelos crimes de associação criminosa armada, uso de documento falso e posse ilegal de arma de fogo. As penas somadas para esses delitos, em caso de condenação judicial, podem ultrapassar 13 anos de prisão.
A Polícia Civil suspeita que o grupo planejava praticar roubos de cargas na região de Presidente Prudente e, inclusive, no Estado do Paraná, e usava aquele imóvel rural, em Nantes, como local de apoio.
Um dos detidos era foragido da Justiça, condenado a mais de 37 anos de prisão, no Nordeste, pelos crimes de roubo, porte ilegal de arma de fogo, furto e receptação. Ele ainda chegou a ser preso em Olímpia (SP), em fevereiro deste ano, ocasião em que também forneceu nome falso.
Segundo a Polícia Civil, as investigações prosseguirão com os objetivos de identificar e comprovar o envolvimento de outros eventuais integrantes do grupo criminoso.