Mais um passo para viabilizar o atendimento habitacional em Dracena foi dado ontem (4). O arquiteto José Júlio Braga, da CDHU – Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo e o secretário municipal da Indústria, Comércio e Habitação, Carlos Crociolli visitaram áreas que poderão receber as moradias do “Programa Parceria com Entidades Representativas dos Trabalhadores”, inédito na cidade.
Crociolli explicou que foram percorridas quatro localizações na cidade e que o arquiteto coletou subsídios para fazer estudos físicos e urbanísticos.
Ele considerou que não significa que as áreas sejam obrigatoriamente utilizadas uma vez que há todo um procedimento a ser feito, o segundo passo será o estudo da viabilidade econômica. “São estudos que começam a ser desenvolvidos”, diz. De acordo com o secretário, a Prefeitura tomou conhecimento do programa habitacional e procurou várias associações e sindicatos da cidade, mas apenas o Sindicato dos Servidores Municipais de Dracena reuniu todos os detalhes de documentação e exigências necessárias.
A assinatura do convênio entre a CDHU e o Sindicato dos Servidores Municipais de Dracena foi realizada em outubro do ano passado, na Secretaria de Habitação do Estado.
O presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Dracena, Edivaldo de Oliveira Novaes, Didi informou que foi a Prefeitura que fez uma pesquisa sobre a quantidade de servidores que não tem casa própria, indicando de 300 a 360 pessoas e que no contrato, que já está em suas mãos está definida a construção de 160 moradias.
“Realmente está acertada a construção de 160 casas com a possibilidade de pleitearmos mais 160”, afirma. Didi frisou que as habitações serão destinadas aos servidores municipais sindicalizados. “Quando se fala em servidores municipais estão englobados os funcionários da Prefeitura, Câmara Municipal, Emdaep e Fundec sindicalizados”, descreve.
HABITAÇÃO – O “Programa Parceria com Entidades Representativas dos Trabalhadores” tem por objetivo o atendimento habitacional por meio da construção de novas moradias para população organizada através das entidades representativas dos trabalhadores – sindicatos, sendo que o número de unidades habitacionais pode chegar até 160 por entidade.
Os beneficiários terão como grupo alvo prioritário os associados com renda familiar mensal de um a dez salários mínimos, priorizando o atendimento a famílias com renda mensal de até cinco salários mínimos (sendo no mínimo 50% das famílias com renda de até 3 salários mínimos e no máximo 20% das famílias com renda de cinco a dez salários) e que atendam os demais critérios de comercialização da CDHU.
A coordenação é da Secretaria de Estado da Habitação, que repassa os recursos financeiros para a execução das obras. (Com informações da Secretaria de Estado da Habitação).