Empresários do setor ceramista estiveram reunidos, na última semana, com uma equipe de engenheiros da Elektro, concessionária de energia elétrica, para buscar soluções frente ao problema da queima de motores. A concessionária deverá analisar caso a caso. 

Para a presidente da Incoesp, Sebastiana Merejolli Corte, os ceramistas estão sem saber se os motores queimados se devem a fiação ou instalação às vezes colocadas de forma errada. ‘Muitas das vezes nossos eletricistas observam uma baixa potência de energia abastecendo a empresa’, afirmou.

O ponto divergente entre os empresários e a concessionária durante a reunião é se a queima de motores está atribuída a um erro ainda desconhecido dentro na cerâmica ou na má qualidade de energia fornecida, último item negado pelos engenheiros que afirmam estar fornecendo energia dentro dos padrões da Aneel.    

Em média, a conta de energia de uma cerâmica chega a R$ 12 mil por mês. Atualmente existem 95 cerâmicas associadas à Cooperativa de Indústria Cerâmica do Oeste Paulista (Incoesp).