Em Junqueirópolis chegou ao fim uma ação penal que o Ministério Público moveu contra o ex-agente penitenciário Marcos Antonio Garcia, conhecido por “Catá” atualmente com 37 anos, denunciado em 2006 pelo crime de corrupção passiva. O caso, que ganhou repercussão na mídia, na época, chegou inicialmente ao conhecimento da Delegacia de Investigações Gerais de Dracena.

No curso do processo, provou-se que, nos meses de maio a agosto de 2006, Marcos recebeu R$ 10.750, de familiares de presos, para entrar na penitenciária de Junqueirópolis com telefones celulares, garantindo que os objetos chegariam às mãos dos detentos.

Em sentença datada de 10 de setembro de 2010, o juiz de Junqueirópolis condenou Marcos à pena de 4 anos, 5 meses e 10 dias de reclusão, em regime semi-aberto. Houve recurso da defesa, mas o Tribunal de Justiça de São Paulo manteve a condenação, contra a qual não cabe mais recurso.  A Justiça também decretou o perdimento de um Fusca e de uma motocicleta, bens que foram adquiridos por Marcos com o dinheiro que recebeu.

O mandado de prisão foi cumprido no dia 28 de junho de 2012, pela Polícia Civil de Dracena. Marcos já havia sido exonerado do serviço público, tendo perdido o cargo de agente penitenciário.