Após apresentar todos os sintomas da leishmaniose, entre eles, apatia, perda de peso, feridas na pele e crescimento anormal das unhas, há cerca de dois meses, o cão do motorista José Nildo Pereira Silva, morador de Paulicéia, sofre com a doença. Silva relata que tentou fazer o tratamento no animal de sete meses de idade, porém há cerca de 30 dias a doença se intensificou piorando ainda mais o estado de saúde do cão.

“Procurei a Sucen do município e eles informaram que não poderiam fazer nada, porque não estavam realizando eutanásia no momento. Tentei falar até mesmo com o Centro de Zoonoses de Dracena, mas eles responderam que não podem realizar esse tipo de procedimento em animais de outros municípios”, diz.

A reportagem conversou com o secretário de Saúde do município, Luiz Carlos Antiqueira que explicou que a eutanásia em animais doentes continua sendo feita pela Sucen ou pela Vigilância Sanitária de Paulicéia. “Ainda hoje (19) funcionários realizaram a eutanásia em cães. Nas próximas semanas, a Vigilância começará a fazer exames da leishmaniose nos cães visitando todas as casas”, salienta o secretário.

Luiz pontua que os moradores fiquem atentos com os sintomas da doença nos animais e que podem procurar a Secretária da Saúde ou Vigilância Sanitária e Sucen e caso seja comprovada a leishmaniose será feito imediatamente a eutanásia no cão.

DOENÇA – A leishmaniose visceral canina é uma doença grave que acomete vários mamíferos, transmitida por um protozoário que tem o nome científico de Leishmania chagasi (infantum). O seu principal transmissor é o “mosquito palha”. O contágio em cães e no homem ocorre através da picada do inseto infectado.

SERVIÇO – A Secretária da Saúde está localizada na avenida Paulista, 1.701. Tel. (18) 3876-1156.