O comandante da 2ª Companhia da Polícia Militar Rodoviária de Presidente Prudente, capitão João Carlos Lemes, informa que não está havendo falta de policiamento no trecho em reforma da rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), entre os municípios de Tupi Paulista a Adamantina, onde os riscos de acidentes, aumentaram principalmente pelo tráfego de veículos em excesso de velocidade.

“O que estava ocorrendo era falta de coordenação entre as construtoras nas questões relacionadas às imobilizações temporárias (pare e siga), que causavam inquietação nos condutores que, uma vez liberados, saiam em velocidade inadequada comprometendo a segurança dos usuários”, afirma Lemes. 
Segundo o comandante, são muitos os excessos por parte dos condutores. É mais uma questão de consciência do que fiscalização, no entanto, o motorista que tem sido flagrado em excesso de velocidade pela fiscalização com radares, paga multa de R$ 574,62 e o seu direito de dirigir é suspenso. Acreditamos que, onde a consciência não é suficiente para coibir os abusos, as penalidades o farão”, diz.
FISCALIZAÇÃO – Na prevenção de acidentes, o comandante informa que a fiscalização no trecho está sendo feita com o uso de radares, verificando o veículo que está trafegando em excesso de velocidade. O limite de velocidade no trecho em obras é de 60 quilômetros por hora, tanto para veículos de passeio, transporte, como ônibus e motos. O trecho em obras é de aproximadamente 65 quilômetros.
O Tático Ostensivo Rodoviário (TOR) também está reforçando a fiscalização no trecho, conforme o comandante.
SINALIZAÇÃO – Sobre a sinalização na rodovia, Lemes explica que já foram realizadas reuniões com as empreiteiras (quatro no total) que executam os serviços, para acertar a melhor forma de executar os serviços, causando o mínimo de transtorno possível para a comunidade.
“As questões relacionadas à sinalização devem ser resolvidas pelas construtoras e a fiscalização, conforme a legislação, é ato privativo do DER. O policiamento rodoviário não detém competência técnica nem contratual para exercer a fiscalização das construtoras”, conclui o comandante.
EMPREITEIRAS – As construtoras que estão executando as obras na SP-294, são a Sobrenco (Tupi Paulista a Dracena); JN (Dracena a Junqueirópolis); Constroeste (Irapuru a Pacaembu) e Sanches Tripoloni (Flórida a Adamantina).
A Polícia Rodoviária divulgou os dados comparativos dos acidentes ocorridos entre os meses de março a junho de 2012 e março a junho de 2013. Os números foram fornecidos pelas empreiteiras Sobrenco, Constroeste e Sanches Tripoloni à PMR. Veja os números nos gráficos.