A situação do reassentamento Novo Porto João André, em Brasilândia (MS), foi um dos temas de reunião entre sete prefeitos da Costa Leste sul-mato-grossense e a Cesp (Companhia Energética de São Paulo), na última segunda-feira, 28, na sede da empresa estatal, na capital paulista. Os municípios impactados pela formação do lago da usina hidrelétrica de Rosana (SP) também discutiram soluções para um impasse que já dura, no mínimo, 12 anos.
A reunião com o presidente da Cesp, Mauro Arce, foi encaminhada pelo senador Delcídio do Amaral e contou com a presença dos prefeitos sul-mato-grossenses de Brasilândia, Jorge Diogo; de Anaurilândia, Vagner Guirado; Bataguassu, Pedro Caravina; de Batayporã, Alberto Sãovesso; de Santa Rita do Pardo, Cacildo Dagno; de Selvíria, Jaime Ferreira; de Três Lagoas, Márcia Moura. A reunião também contou com a presença do promotor de justiça de Bataguassu, Edival Goulart Quirino, e do advogado dos municípios impactados, Valeriano Fontoura.
As autoridades sul-mato-grossenses propuseram diálogo e soluções para os impactos em seus respectivos municípios, para que os processos que correm na justiça, há mais de 12 anos, sejam concluídos. Os prefeitos pediram agilidade no cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado em 1998.
PORTO JOÃO ANDRÉ
Além da pauta sobre os impactos, Brasilândia apresentou proposta individual do município, que trata do recebimento do Novo Porto João André, além de reivindicações dos ceramistas, que necessitam de matéria prima para prosseguir no ramo de atividade no núcleo cerâmico brasilandense.
Acompanharam o prefeito Jorge Diogo na defesa das reivindicações, o presidente da Câmara Municipal, vereador Jorge Madeira, e os secretários municipais Waldemar Firmino (Administração) e Valdeires Bento dos Santos (Planejamento e Finanças).