As obras da sede própria da Unidade Regional (UR-8) do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCESP) em Adamantina estão em fase final de construção.

De acordo com o mestre de obras Izael Ribeiro dos Santos, a primeira etapa da construção já está terminando e o andamento da obra está em ritmo acelerado.

A segunda etapa é fazer a laje do piso superior (2º andar) e a cobertura dos sanitários. Posteriormente, será feita a cobertura do prédio, o telhado. A previsão é de que a nova sede seja inaugurada para o segundo semestre deste ano. 

LOCALIZAÇÃO – A sede própria da Unidade Regional de Adamantina irá funcionar na rua Josefina Dall Antonia Tiveron, próximo ao Corpo de Bombeiros, no centro da cidade. O terreno, que totaliza área total construída de 1.379,76 metros quadrados, foi cedido pela Prefeitura de Adamantina.

Segundo o presidente do TCE, Conselheiro Antonio Roque Citadini, a nova sede irá proporcionar melhores condições de trabalho aos servidores, bem como avanços no ambiente organizacional, com a adequação de espaços, inclusive com acessibilidade para portadores de necessidades especiais, para atendimento dos jurisdicionados e população.

UR-18 – A UR-18 foi criada em Adamantina no ano de 2010, dirigida por Edson Hideo Dos Santos. A unidade fiscaliza 22 municípios da região, em um total de 81 entes jurisdicionados, sendo 22 órgãos estaduais e 59 municipais.

Com uma população regional de aproximadamente 200 mil habitantes, a UR-18 tem como jurisdicionados os municípios de Arco-Íris, Bastos, Dracena, Flora Rica, Flórida Paulista, Herculândia, Iacri, Inúbia Paulista, Irapuru, Junqueirópolis, Lucélia,Mariápolis, Osvaldo Cruz, Ouro Verde, Pacaembu, Parapuã, Pracinha, Queiroz, Rinópolis, Sagres, Salmourão e Tupã. 

MÃO DE OBRA DO SEMIABERTO – Dos 32 funcionários da Construtora Aquarius, de Ourinhos, 16 são detentos que cumprem pena no regime semiaberto do Centro de Progressão Penitenciária de Pacaembu e saem para trabalhar na obra, durante o dia.

De acordo com as normas do Programa Estadual de Inserção de Egressos do Sistema Penitenciário (Pró-Egresso), detentos que cumprem pena no regime prisional semiaberto têm por lei o direito de se inserir no mercado de trabalho, desde que cumpram as dezenas de normas que são estabelecidas para garantir a segurança da população.

O mestre de obras explica que os presos não podem sair do local de trabalho para fazer absolutamente nada, além de se dirigir ao ônibus para retornar ao presídio, no fim do expediente.

“Eles não me dão um pingo de trabalho. Quando querem comprar algo na rua, uma comida ou cigarro, pedem para outro funcionário buscar para eles. Não usam celular, não discutem entre si. São extremamente comportados”, explica Izael Ribeiro dos Santos.

De acordo com Santos, há uma condução específica para transportar os detentos do presídio ao serviço.