A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) divulgou na última semana a relação de candidatos aprovados e reprovados na 1ª fase do XII Exame de Ordem Unificado.
Na 59ª subseção da OAB, em Adamantina, o número de candidatos bacharéis em Direito que prestaram a prova foi 142, dentre alunos formados nas faculdades da região, especialmente FAI (Adamantina), Fadap (Tupã) e Reges (Dracena), e somente 19 foram habilitados para prestar a 2ª fase do exame, que deve ocorrer em 9 de fevereiro. Os números representam 13,38% de aprovados.
Para o presidente da Subseção de Adamantina, Igor Terraz Pinto, este percentual, embora não seja satisfatório, deve ser visto como algo positivo por parte dos alunos. “O exame, de fato, é rigoroso, e mesmo com o empenho dos alunos, que em grande parte se preparam verdadeiramente para o exame, é muito difícil alcançar a média estadual ou nacional. Porém, isto acaba impulsionando os alunos a buscarem ainda mais conhecimento, o que os qualifica para o mercado de trabalho”, afirma Terraz.
A média de aprovados no Estado de São Paulo foi 16,63%, o que demonstra que a baixa de aprovação não se restringe à Adamantina e região.
Na contramão destes indicadores, os três municípios com melhor desempenho foram Franca (26,64%), São Carlos (22,29%) e Ribeirão Preto (19,59%). Quanto aos índices de aprovação mais baixos, Jundiaí apresentou o pior aproveitamento, seguido de Espírito Santo do Pinhal e Itapetininga com 11,46%, 12,50% e 12,57%, respectivamente.
“Embora haja um empenho muito grande das faculdades, coordenadores, professores e dos próprios alunos, é difícil alcançar a média do Estado. O exame é extremamente rigoroso, como deve ser, e exige preparo absoluto dos bacharéis. Isto porque, depois de aprovados eles estarão aptos a exercer a advocacia e terão que representar dignamente aqueles que os constituem”, expõe o presidente. Para ele, é necessário esse rigor para que somente os profissionais qualificados e bem preparados ingressem no quadro da OAB.
O presidente da subseção enfatiza que as faculdades, os coordenadores de curso e os educadores da nossa região, buscam constantemente melhorar este índice de aprovação.
Para Terraz, o fato de o aluno reprovar no exame não significa que o ensino não foi bom, mas sim, que o profissional ainda não está com subsídios o suficiente para atuar como advogado. “Para mudar esses índices, os professores devem estar cada vez mais focados na qualidade do ensino e os bacharéis devem estar sempre atentos a temas”, finaliza.