A Etec Eudécio Luiz Vicente lançou na última quarta-feira, 12, o programa Escola Segura, em parceria com o Conseg (Conselho Municipal de Segurança) e o Corpo de Bombeiros. Na presença dos alunos, professores e funcionários, os bombeiros apresentaram os procedimentos para simulação de evacuação do prédio. 

Participaram do evento secretários municipais, vereadores, policiais militares e civis, Secretaria da Amnap (Associação dos Municípios da Nova Alta Paulista), e professores de outras escolas do município.
Segundo Marcelo Alvarenga, policial do Corpo de Bombeiros, que coordenou as ações práticas do evento, a escola começa a implantar um projeto pioneiro em escolas públicas do Estado de São Paulo.
Tudo começou com o Projeto de Lei do aluno Daniel Augusto da Silva Fabri, classificado para apresentar seu projeto no Parlamento Estadual. O trabalho foi inspirado na tragédia da Boate Kiss, de Santa Maria (RS), Daniel, sob orientação dos professores Esmeraldo Pereira e Izabel Castanha Gil, propôs a participação de jovens nos Consegs, visando seu envolvimento nas ações de segurança em locais de entretenimento e lazer.
O Programa lançado nessa quarta-feira, faz parte desta ação. Os objetivos visam a implantação da cultura preventiva de segurança e a difusão de conhecimentos técnicos a serem executados em momentos de sinistro. “O programa será irradiado em outras escolas da cidade, procurando levar conhecimentos básicos por meio da articulação entre gestores escolares, professores, alunos e instituições públicas relacionadas à segurança pública”, informou a Etec Eudécio.
O lançamento do Programa Escola Segura consiste no primeiro passo de um projeto maior. Internamente, segundo a escola, estão mobilizadas a CIPAE (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes Escolares), coordenada pelo professor Hilton Roberto Dalago Borges, e o Projeto Inova Paula Souza, coordenado pela professora Izabel Castanha Gil. Um dos focos do Inova é a implantação da cultura inovativa entre os membros da comunidade escolar.
Para a professora Izabel Castanha Gil: “Eventos como esses se tornam o amálgama, que dá coesão ao grupo e constroi a identidade de cada unidade escolar. Proporcionam também a oportunidade de a escola inserir-se na comunidade, trazendo para dentro dela as suas forças vivas, que são as famílias e as instituições. A intersecção desses agentes: diferentes segmentos da comunidade escolar, famílias, e instituições públicas, sociais e privadas podem constituir a plataforma que dá sustentação ao anseio de educadores e da própria sociedade, qual seja, o de fazer da educação e, por princípio, da escola, um dos principais agentes de transformação social”, explicou.
O projeto está sendo posto em prática em Adamantina, com apoio do Conseg local. Como forma de divulgação, foi criada uma página no Facebook, que pode ser localizada por: Conselho Comunitário de Segurança Conseg– Adamantina. (Com informações da ETEC Eudécio Luiz Vicente)
Aula teórica sobre técnicas de evacuação do prédio escolar