Foi iniciada no último dia 10, mais uma etapa de controle e prevenção à leishmaniose canina, por meio do Setor Municipal de Zoonose.

A equipe, formada pelo médico veterinário Carlos Batista e agentes Elenice Caetano e Severina Silva, vem realizando visitas domiciliares, a fim de realizar a coleta do material sorológico de cães, para detectar os animais infectados pela doença.
Devido à rejeição do exame de sangue e posteriormente, caso for positivo, da eutanásia, muitos proprietários de cães dificultam o trabalho da equipe, recusando a execução dos procedimentos necessários para a prevenção da doença, inclusive a propagação em seres humanos.
Diante disto, a equipe reforça a importância em colaborar com o desenvolvimento do trabalho da Zoonose. “Esclarecemos à população, que perante a Vigilância Sanitária do estado de São Paulo e o Ministério da Saúde, ainda não há tratamento para os cães contaminados e o único método para eliminar o portador da doença é a eutanásia, entretanto, eliminando o criadouro da leishmaniose, o mosquito palha, vetor que transmite a doença para os cães, através da limpeza de nossos quintais, podemos amenizar esse índice de contaminação”, ressaltou a agente Elenice.
No ano de 2013, foram recolhidos materiais de 450 cães, os quais, 58 eram positivos, gerando um percentual de 12,88% da população canina infectada, que passaram por eutanásia de acordo com a lei.
A equipe ainda realiza procedimentos de castrações em cães e gatos machos.