O Diário Oficial do Estado de São Paulo divulgou, na edição dessa terça-feira, 3, a lista com a nomeação de mais 22,8 mil professores aprovados no maior concurso da história do magistério paulista. Outra novidade é que o processo para agendamento de perícias médicas será agilizado pelo Departamento de Perícias Médicas do Estado (DPME). A partir de agora, os docentes poderão agendar os exames pela internet.
O certame prevê a contratação total de 59 mil professores. Com o novo anúncio, já são cerca de 38 mil professores nomeados desde o início deste ano. A primeira chamada foi feita em janeiro com 15 mil docentes. A rede estadual paulista é a maior do País, com 5 mil escolas, e atende 4 milhões de alunos.
NOVO SISTEMA – A próxima fase é a de perícia médica agendada pelo DPME. Desta vez, os novos professores poderão marcar a data por meio de um novo sistema informatizado. Para o processo, o docente deve enviar duas fotos 3×4 e o RG original com fotografia recente. Além disso, são exigidos alguns exames médicos. As orientações estão publicadas na edição de 31 de maio do Diário Oficial do Estado e também no Portal da Educação.
O agendamento deve ser feito em até 10 dias úteis após a nomeação. Antes, a perícia médica era agendada pelo Departamento após publicação no Diário Oficial.
REAJUSTE – Hoje, o salário de um professor que leciona para classes de anos finais do ensino fundamental e do ensino médio, com jornada de 40 horas semanais, é de R$ 2.257,84, podendo chegar a R$ 6.390,78 de acordo com a evolução funcional.
A partir de julho, todos os 400 mil professores e servidores da rede estadual de ensino, ativos e aposentados, receberão um novo aumento de 7%. É o quarto reajuste desde 2011 e faz parte de uma Política Salarial inédita da Secretaria para os funcionários da rede estadual de ensino paulista e que garante uma ampliação salarial de 45%.
Com o novo aumento salarial, um educador que leciona do 6º ao 9º ano do ensino fundamental e ensino médio terá a remuneração reajustada para R$ 2.415,89. O valor é 42% superior ao piso nacional (que é de R$ 1.697).