Uma experiência única. É assim que define o grupo de turistas tupienses que embarcou em uma viagem inesquecível, conhecendo os lugares em que Jesus Cristo percorreu. A viagem à Terra Santa ocorreu de 26 de maio a 5 de junho.
No primeiro dia, o destino foi à cidade de Nazaré, em Israel, lugar onde é citado no Novo Testamento, como o local do nascimento da Virgem Maria e onde Jesus passou a infância. “Lá fomos ao Monte Tabor (local da transfiguração de Jesus), e depois na cidade de Caná da Galileia, precisamente na casa onde aconteceu a primeira interseção de Maria (festa de casamento) e também no local onde ela recebeu a visita do anjo Gabriel (atual Igreja da Anunciação).
“Durante o passeio, apreciamos a casa de José, onde ele exercia sua profissão de carpinteiro e lugar que também criou e amou Jesus”, relatou uma das turistas, a empresária Terezinha Mattos Vasconcelos.
No dia seguinte, os turistas seguiram para o Mar de Galileia, local do milagre da multiplicação de peixes e pães, e onde Jesus convidou Pedro para assumir a missão de pastorear o rebanho de Deus. Após, visitaram a cidade destruída de Cafarnaum, onde também foi a residência de Pedro. Para fechar o dia, os participantes tiveram a oportunidade de se banharem e renovarem o batismo nas águas límpidas do rio Jordão, fronteira natural entre Israel e a Jordânia.
No dia seguinte, os turistas partiram para Jerusalém, capital de Israel, onde caminharam pelo deserto de Jericó, o mesmo que Jesus jejuou por 40 dias e 40 noites. Neste dia, foi celebrada missa no deserto pelo pároco da Igreja Nossa Senhora da Glória, Valdo Bartolomeu de Santana e pelo guia, padre Euzébio.
“Também passamos pela casa de Lázaro e no dia seguinte as emoções foram mais fortes ainda, pois conhecemos a Igreja da Visitação (onde Izabel acolheu Maria), a casa de João Batista, Gruta dos Pastores e a Gruta do Nascimento do menino Jesus. Tocar o local onde Cristo nasceu e sua manjedoura foi emocionante”, descreveu a tupiense Julieta Arbid.
No dia seguinte, o destino foi o Horto das Oliveiras, onde Jesus fez os seus ensinamentos. Em seguida, conheceram Getsêmani, um jardim no sopé do Monte das Oliveiras, no vale do Cédron, onde Jesus e seus discípulos oraram na noite anterior a sua crucificação. Diante desse jardim está a Igreja de Todas as Nações, também conhecida como Igreja da Agonia, construída no sítio de uma igreja destruída em 614, pelos sassânidas, e que posteriormente foi reconstruída pelas cruzadas e destruída novamente em 1219.
Nas proximidades se encontra a Igreja Ortodoxa Russa de Santa Maria Madalena, com suas torres bulbosas douradas, no estilo russo-bizantino, construída pelo czar Alexandre III da Rússia, em memória a sua mãe. Foi neste local em que Jesus chorou e posteriormente foi erguida a Igreja da Agonia.
“Ainda em Jerusalém andamos por todo o templo já destruído. Apreciamos a Casa de Caifás, local da Santa Ceia, Abadia da Dormição de Maria, casa de Pilatos, onde saímos em via sacra nas ruas de Jerusalém rumo ao calvário e ao Santo Sepulcro, onde foi impossível não chorar ao ver naquele local, estampado em cada detalhe todo o sofrimento e a agonia de Jesus Cristo”, relatou emocionada Terezinha Mattos.
A Basílica do Santo Sepulcro é um local em Jerusalém, onde a tradição cristã afirma que Jesus foi sacrificado, sepultado e de onde ressuscitou no domingo de Páscoa. Constitui um dos locais mais sagrados da cristandade. Está sobre o comando católico e administração de uma família de árabes Cristãos. É visitado por católicos e turistas em geral, compartilhado por todas as vertentes do catolicismo, Romano, Ortodoxa Grega, Católica Armênia, Igreja Etíope, Copta Egípcia, Ortodoxa Russa, Igreja Católica da Síria, fica no final da via dolorosa, construída a mando da imperatriz Helena e teve sua construção iniciada em 326 d.C, apenas 299 anos após a crucificação de Jesus.
Para encerrar o passeio, padre Valdo celebrou missa na comunidade de Emaus.