Ontem, 11, no começo da tarde, Adilson Batista, de 53 anos, acusado de querer matar a irmã dele investiu contra policiais militares atirando com um revólver calibre 32 e acabou sendo ferido com quatro tiros. Os fatos aconteceram na rua das Américas, em Junqueirópolis e mobilizou grande número de policiais militares.
A reportagem apurou junto a polícia em Junqueirópolis que primeiro, Adilson portando uma faca queria matar a irmã A.B.P., mas não conseguiu porque foi impedido indo embora dizendo que voltaria.
Depois ele retornou à residência onde estava a irmã e com o revólver pretendia matá-la, mas a Polícia Militar impediu.
A testemunha I.V., amiga da irmã do acusado, confirmou a reportagem que ele entrou na residência e tentou matá-la com uma faca pelas costas. “Ela estava na pia da cozinha e ele entrou e foi direto até a ela e pegou a faca tentando matá-la. A irmã empurrou Adilson e saiu correndo”, conta a mulher.
Essa testemunha disse ainda que Adilson saiu da residência e voltou armado dizendo que iria matar a irmã e que iria trocar tiros com os policiais. “Estava do lado e vi ele trocando tiros com a polícia, tentei me esconder. Os policiais mandaram ele abaixar a arma, ele não obedeceu e atirou primeiro e os policiais atiraram nele a fim de se defenderem”, concluiu a testemunha.
Na troca de tiros com os policiais, Adilson levou a pior e foi alvejado no abdômen, na altura do peito do lado direito e com um tiro em cada uma das canelas.
A.B.P., irmã de Adilson, disse que seria o alvo dele e que alguns tempos atrás já matou o próprio irmão no bairro Duas Barras. “Hoje eu seria o alvo dele que veio aqui para fazer essa bagunça, mas felizmente a polícia chegou primeiro. Ele também atirou na casa do meu outro irmão e na minha filha que por sorte não foi atingida, os tiros danificaram o carro dela. Esse cara já era para ter partido dessa vida faz tempo, mas continua atormentando. Ele revidou os tiros com a polícia que se defendeu efetuando tiros também”, afirmou a irmão do acusado.
Os projéteis deflagrados na troca de tiros ficaram caídos na rua e foram preservados até a chegada da perícia.
Ele foi medicado na Santa Casa de Junqueirópolis e em estado aparentemente grave teve que ser transferido para o hospital de Dracena.
Além de policiais militares de Junqueirópolis, o fato contou as presenças de outras guarnições de Dracena que foram até aquela a cidade em apoio.
O capitão Ivan Garcia de Oliveira, subcomandante interino do 25º Batalhão e o tenente Silva Junior, comandante interino da 1ª Cia. de Dracena, estiveram em Junqueirópolis buscando informações dos fatos e prestando todo apoio aos policiais envolvidos na ocorrência.
No final da tarde Adilson Batista mesmo internado foi autuado em flagrante pelo delegado Victor Biroli, sob acusação de tentativa de homicídio, ameaça, resistência e por violência domestica.
Segundo o tenente Silva Junior, tão logo o acusado receba alta médica será encaminhado à unidade prisional.