Atendendo pedido do prefeito Ivo Santos, o projeto de municipalização do trânsito foi alterado e reencaminhado à Câmara Municipal de Adamantina. As mudanças foram discutidas recentemente em reunião com a presença de representantes dos poderes Executivo e Legislativo, no Gabinete da Prefeitura.
Durante o encontro, foram esclarecidos itens do projeto de lei que dispõe sobre a criação do órgão municipal de trânsito, denominado Detran (Departamento de Trânsito de Adamantina) e que geravam divergência de entendimento e poderiam prejudicar a aprovação da municipalização. Os questionamentos foram apresentados pela Comissão de Justiça e Redação do Legislativo adamantinense, composta pelos vereadores Luiz Carlos Galvão, Hélio José dos Santos e Noriko Onishi Saito.
A prefeitura apresentou um relatório com informações e ponderações relevantes acerca do projeto de lei, assunto debatido há mais de 12 anos e que pode ser implementado.
De acordo com o prefeito Ivo Santos, o projeto é mais um compromisso assumido com o empresariado e com a população que está sendo cumprido pela atual administração, pois significará melhorias significativas no sistema de trânsito, que há anos vem causando sérios transtornos à população.
Ivo ressaltou que o projeto que tem como objetivo integrar o município ao Sistema Nacional de Trânsito é modelo único, fornecido e exigido pelo Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) e não implicará em aumento de gastos ou contratação de funcionários, já que profissionais que fazem parte da própria administração serão aproveitados e direcionados para atuar no setor.
“A organização do trânsito é uma reivindicação da população. Além disso, com esse projeto em vigor poderemos corrigir problemas antigos, como ações educativas, maior investimento em dispositivos de segurança e sinalização, um pátio para veículos apreendidos, entre outros. Dentro de um espaço de tempo razoável teremos uma cidade ainda mais organizada, essa é a meta da administração municipal”, declarou Ivo Santos.
O prefeito reiterou que fiscalização e aplicação das penalidades previstas pelo Código Brasileiro de Trânsito continuará sendo de responsabilidade da Polícia Militar e que o projeto possibilitará resolver problemas crônicos, como a necessidade de um pátio de apreensão de veículos.