A reivindicação dos servidores públicos parece estar longe de ser atendida pela Prefeitura, mesmo após a manifestação promovida pelo Sindicato no último dia 29 de maio, em frente ao Paço Municipal.
Assim como em todas as respostas referente ao assunto, a administração municipal repetiu, ao ser questionado pela Câmara de Vereadores, que não irá conceder reajuste salarial devido ao alto índice da folha de pagamento da Prefeitura.
A Câmara encaminhou ofício ao prefeito Ivo Santos, que por sua vez respondeu o documento com outra pergunta: “Gostaríamos de saber se a vossa excelência e demais vereadores responsáveis pela fiscalização das ações tomadas por este Executivo no tocante ao cumprimento da lei, caso viessem a assumir esta Prefeitura, teriam coragem de proporcionar o aumento solicitado, mesmo incorrendo em desobediência à Lei de Responsabilidade Fiscal”.
Os dois ofícios foram lidos na sessão ordinária da última segunda-feira, 1°.
A Câmara questionou: “Como representante do Poder Legislativo Municipal, dirijo-me respeitosamente a presença de vossa excelência com a finalidade de solicitar o retorno das negociações salariais, visando o atendimento de imediato das reivindicações dos servidores municipais, principalmente a que se refere sobre a revisão salarial anual com o percentual mínimo de 7,7%, o que amenizaria a dificuldade financeira dos servidores, sobretudo daqueles que recebem os menores salários”.
Em resposta, a Prefeitura disse: “que em virtude ao alto índice da folha de pagamento desta prefeitura, que hoje atinge o patamar de 52,80% e o permitido por lei é de 51,30%, inexiste a possibilidade de se proporcionar aumento aos servidores municipais”.
Além de reivindicar reajuste salarial, o Sindicato propõe que a Prefeitura adote medidas como diminuir os cargos em comissão, principalmente de diretores, para enxugar a folha de pagamento.
O Sindicato comunicou à Câmara que requereu uma reunião junto ao Poder Executivo e que irá convidar a Casa de Leis para estar presente.