Após a polêmica declaração do prefeito Ivo Santos sobre o depósito de um cheque da Prefeitura – destinado ao pagamento de precatórios – na conta do ex-secretário de Finanças, Neivaldo Marcos Dias de Moraes, a Câmara apresentou requerimento destinado ao prefeito com 20 perguntas sobre o assunto.
O requerimento foi assinado por todos os vereadores e de acordo com a presidente da Câmara, Maria de Lourdes Santos Gil, foi uma decisão que partiu dos edis, após reunião sobre o assunto.
Antes do recesso parlamentar, a Câmara já havia enviado ofício ao Ministério Público solicitando informações sobre as investigações do caso, mas devido ao sigilo processual a justiça negou o pedido.
Entre os questionamentos, a Câmara pergunta: “Ao mencionar na entrevista não haver nada de errado quanto ao depósito de valor específico na conta do Secretário de Finanças, afirmando tratar-se de prática ‘comum’ aos olhos da Prefeitura, indagamos, se em outras circunstâncias tal conduta já ocorreu?”.
Os vereadores querem saber se houve alguma auditoria interna para apuração dos fatos. Outra pergunta feita pelo Poder Legislativo foi: “Por que levar o cheque à reunião com o Desembargador do Tribunal de Justiça se precatórios são pagos com Guias de Depósitos Judiciais?”
O que também não ficou claro para os vereadores é porquê emitir e depositar o cheque da Prefeitura de Adamantina no valor de R$ 276.259,50 na conta bancária pessoal do secretário de Finanças, no dia 5 de fevereiro de 2015, tendo em vista que ele assinou um acordo de parcelamento futuro.
No requerimento os vereadores solicitam cópias de documentos comprobatórios e mais uma série de informações sobre o assunto.
O prefeito terá o prazo de 20 dias para responder ao requerimento.